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Itaúsa (ITSA4) e Itaú Unibanco (ITUB4) vão fazer os acionistas felizes com dividendos polpudos? CEOs revelam o que esperar dos proventos

Itaúsa (ITSA4), holding dos controladores do Itaú

Quando o assunto é Itaúsa (ITSA4) e Itaú Unibanco (ITUB4), o que os investidores mais querem saber é: de quanto será a bolada que vão receber de dividendos? Na manhã desta terça-feira (30), os CEOs da holding e do banco trouxeram uma cor maior sobre o que esperar das distribuições de proventos.

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Durante o Panorama Itaúsa, encontro anual com investidores, o CEO da holding, Alfredo Setubal, garantiu que manterá a prática de distribuir “todos os dividendos e proventos recebidos do Itaú Unibanco para os acionistas”. 

“Isso faz da Itaúsa uma grande pagadora de dividendos, o que explica nossa ampla base de pessoas físicas na B3 e coloca a Itaúsa entre as cinco maiores empresas pagadoras de dividend yield da bolsa”, afirmou Setubal.

Os proventos provenientes de outros investimentos, fora do Itaú, porém, costumam ser retidos temporariamente para pagar despesas da holding, amortizar dívidas e financiar programas como o Instituto Itaúsa. 

“Sempre procuramos alocar o capital da melhor forma possível, estudando se é mais vantajoso recomprar ações ou pagar dividendos. O objetivo é entregar retorno adequado para os investidores”, acrescentou o presidente.

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Dividendos extraordinários do Itaú (ITUB4)

Do lado do Itaú Unibanco, o CEO Milton Maluhy Filho reforçou que a distribuição de dividendos, inclusive dos tão esperados proventos extraordinários, é consequência de uma gestão mais prudente do capital e de resultados consistentes.

“Quando alocamos bem o capital e criamos valor para os clientes, os resultados vêm. O banco é regulado, precisa manter níveis de capital importantes, mas não retém excessos. Com o crescimento do lucro, a expectativa é ter um dividendo adicional relevante no início do ano que vem”, disse Maluhy. 

Vale lembrar que o anúncio oficial do montante do dividendo extraordinário do Itaú será feito no início de 2026. Mas, a título de comparação, o banco distribuiu R$ 28,7 bilhões aos acionistas em 2024, sendo R$ 15 bilhões em proventos adicionais, com um payout de 69,4%.

Além da remuneração via proventos, o Itaú também tem realizado recompras de ações, como uma outra forma de distribuir valor aos investidores, numa espécie de “dividendos indiretos”.

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Para Maluhy, o ciclo de crescimento e distribuição aos acionistas é virtuoso: rentabilidade acima do custo de capital, gestão prudente do capital mínimo exigido pelo conselho e atenção à alocação estratégica permitem ao banco equilibrar crescimento e retorno ao investidor.

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