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Estouro do Nubank (ROXO34) no 2T25 faz Santander mudar a recomendação do papel. Vale a compra agora?

Fachada do prédio do Nubank

O Nubank (ROXO34) apresentou recuperação nos resultados do segundo trimestre deste ano (2T25). Na visão do Santander, isso é suficiente para o banco digital iniciar uma nova fase de crescimento nos lucros.

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Segundo os analistas, houve recuperação da receita líquida de juros (NII), da margem financeira (NIM) e da estabilidade dos NPLs (empréstimos inadimplentes) no período.

“Olhando para 2026, os efeitos macroeconômicos favoráveis de uma Selic em queda devem reduzir tanto os custos de captação quanto os NPLs. Esse cenário é especialmente positivo para bancos focados em clientes de baixa renda, como o Nubank e o Bradesco (BBDC4)”, escreveram.

Com isso, o Santander elevou a recomendação, que antes era de venda, para neutra, e fixou um novo preço-alvo de US$ 16 (antes US$ 9), o que implica potencial de alta de 12% em relação ao fechamento de segunda-feira (25).

Nubank: ROE nas alturas e operação no México

O Santander observa que o preço sobre o valor patrimonial (P/VB) do Nubank, de 4,4 vezes, sugere que o retorno sobre o capital próprio (ROE) continuará sustentável em cerca de 41%, bem acima da projeção de 30%.

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“Se mudarmos o foco para um preço sobre lucro (P/L) de longo prazo, considerando o perfil de crescimento e retorno do Nubank, um múltiplo de 13x em 2027 não parece excessivo”, afirmam.

Outro ponto que sustenta o otimismo do Santander é a operação no México.

O novo CEO da unidade, segundo o relatório, traz expertise regulatória e terá à disposição uma licença bancária, permitindo atuar em empréstimos consignados, depósitos segurados e financiamento mais barato.

“Vemos o ponto de equilíbrio no México como um potencial reacender a tese otimista de que, se o Nubank conseguir vencer no país, terá uma prova de conceito de que seu modelo de negócios é replicável globalmente, um elemento vital para sustentar a narrativa de crescimento.”

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Hyperplane mudou tudo?

O Santander também cita a Hyperplane, empresa do Vale do Silício adquirida pelo Nubank em 2024, que atua em inteligência artificial (IA) aplicada a risco de crédito.

De acordo com os analistas, a companhia foi responsável pelos aumentos nos limites dos cartões de crédito dos clientes implementados no segundo trimestre.

“Temos discutido a Hyperplane com o Nubank e participantes do mercado para entender melhor o potencial da empresa. O Nubank tem enfatizado consistentemente sua importância, ao mesmo tempo em que observa que ela complementa os sistemas que já possui.”

O Santander acrescenta que a tecnologia da Hyperplane é totalmente transferível, o que pode acelerar a expansão da operação no México, reforçando a tese de crescimento internacional.

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*Com informações do Money Times

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