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Entenda o que está em jogo para Nvidia e AMD com retomada de vendas para a China

Desenvolvimento de inteligência artificial na China

Desenvolvimento de inteligência artificial na China.

A Nvidia (NVDA34) e a AMD (A1MD34) estão no caminho de ganhar um novo fôlego com a possibilidade de retomar os negócios com a China. Por isso, o Bank of America (BofA) vê um bom momento para as ações das duas empresas do setor de semicondutores. 

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A avaliação do BofA é feita com base em relatos da imprensa e das próprias companhias de que uma licença para os embarques de GPUs de inteligência artificial (IA) para a China podem ser retomados. Desde 15 de abril uma proibição está em vigor. 

As empresas esperam iniciar os envios no terceiro trimestre de 2025. O banco estima que a possível retomada possa resultar em acréscimo de 5% a 7% no lucro por ação da Nvidia, e de 3% a 5% no da AMD, em 2025 e 2026, respectivamente.

De olho nessas projeções, o banco elevou o preço-alvo das ações das fabricantes de chips listadas na Nasdaq. O valor da Nvidia foi fixado em US$ 220 (antes US$ 180), e o da AMD em US$ 175 (antes US$ 130).

Vendas da Nvidia e AMD devem crescer com autorização

O BofA destaca que os modelos financeiros ainda não foram atualizados, uma vez que as licenças não foram oficialmente concedidas. 

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Se os rumores se confirmarem, o banco espera que as vendas das fabricantes de chips possam impulsionar o faturamento.

No caso da Nvidia, a previsão é de que as vendas cresçam entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões por trimestre na segunda metade de 2025, mantendo-se estáveis no ano seguinte devido às restrições contínuas e à concorrência local.

Para a AMD, espera-se um adicional de cerca de US$ 1 bilhão nas receitas de data centers neste ano e de US$ 2 bilhões em 2026.

EUA podem melhorar seu papel na cadeia global de IA

A expectativa é de que a mudança possa expandir as vendas dos fornecedores dos EUA em 5% a 10%, ao reincluir a China no mercado, ainda que com produtos de menor desempenho em comparação com chips ocidentais, conforme destaca o BofA.

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Além disso, a medida "melhoraria a capacidade dos EUA de dominar a cadeia global de tecnologia de IA", ao interagir com desenvolvedores chineses e conter a concorrência de empresas como a Huawei.

Segundo o BofA, a notícia também deve impulsionar o sentimento em relação a outras ações ligadas à IA, como AVGO, MRVL, CRDO, além de fabricantes de componentes ópticos, semicondutores, memória, EDA e fundições.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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