A Oi (OIBR3) informou nesta quarta-feira (27) que o conselho de administração aprovou a proposta de grupamento de ações para resolver o problema do papel negociado abaixo de R$ 1 na B3.
A proporção será de 25 ações para 1, tanto para os papéis ordinários quanto para os preferenciais.
A proposta será votada em assembleia geral extraordinária (AGE) marcada para 29 de setembro. Caso seja aprovada, haverá um prazo mínimo de 30 dias para que os acionistas ajustem suas posições.
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Segundo a companhia, o objetivo é ajustar a cotação das ações para atender à exigência da bolsa brasileira.
Em julho, a B3 notificou a Oi sobre a cotação do papel e deu até 19 de novembro para que a empresa abandone o status de penny stock.
A punição, caso a situação não seja resolvida, é a deslistagem dos papéis. A companhia também pode ser obrigada a realizar um grupamento de ações para ajustar o valor de mercado e evitar a penalização.
Oi adia divulgação dos resultados — de novo
Na esteira do anúncio do grupamento, a Oi também informou hoje que adiou novamente a divulgação dos resultados do segundo trimestre deste ano (2T25).
Antes marcada para esta quinta-feira (28), a apresentação foi reagendada para 4 de setembro.
Segundo a operadora, o prazo adicional é necessário para garantir a divulgação de informações precisas, consistentes e completas aos acionistas e ao mercado.
No adiamento anterior, a Oi já havia antecipado alguns indicadores financeiros do 2T25. A receita líquida ficou em R$ 685 milhões, enquanto o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de rotina foi negativo em R$ 98 milhões.
A companhia ressaltou que esses números são preliminares, não auditados e ainda estão sujeitos à análise dos auditores independentes.
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O atual plano de recuperação judicial foi aprovado em assembleia geral de credores em 19 de abril de 2024 e homologado em 28 de maio de 2024 pela 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.