Certificação para o ‘carro voador’ da Embraer (EMBR3) pode sair no ano que vem, diz novo presidente da Anac
Mesmo antes do início da produção das aeronaves, a Eve já acumula quase 3 mil pedidos de potenciais clientes
Você já desejou voar de uma região da cidade para outra? Essa fantasia pode estar mais próxima da realidade do que imaginado.
A Embraer (EMBR3), terceira maior fabricante de aviões do mundo, deve obter a certificação para sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL), apelidada de “táxi voador”, em 2027.
O processo, no entanto, pode ser agilizado. O novo presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Faierstein, afirmou à agência de notícias Reuters que gostaria de emitir o documento no ano que vem.
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Eve e os ‘carros voadores’
A Eve Air Mobility (EVEB31) é a subsidiária da Embraer que desenvolve as aeronaves elétricas eVTOL. Esse tipo de veículo é chamado de “táxi voador” porque tem a capacidade de decolar e pousar verticalmente para transportar passageiros em curtas viagens urbanas.
Os veículos também serão de uso compartilhado. Não será possível ter um eVTOL próprio.
Esse segmento é considerado chave para o crescimento futuro da Embraer.
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Mesmo antes do início da produção das aeronaves, a Eve já acumula quase 3 mil pedidos de potenciais clientes. A extensão da Embraer espera que suas aeronaves comecem a ocupar o céu em 2027, um ano depois do que foi planejado inicialmente. Para isso, é necessária a certificação da Anac.
A Eve estreou na Bolsa de Nova York em 2022 e, recentemente, captou recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Embraer.
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Os outros investidores são United Airlines (UAL), BAE Systems (BAES), Nidec (NJDCY), Thales (TCFP) e Acciona (ANA).
Acelerando para garantir a certificação
A certificação é a principal prioridade da Anac, afirmou o presidente da instituição em uma entrevista realizada no domingo (21), na Feira de Inovação da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), em Montreal, no Canadá.
“Vamos trabalhar com 2027, mas nossa meta, nosso desejo é ser em 2026”.
Tiago Faierstein pontuou que o adiantamento no cronograma dependerá da Embraer, pois, segundo ele, “a tecnologia da Embraer precisa estar madura” para ser certificada.
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Já o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, afirmou no mês passado que está em contato com a Anac e que o processo de certificação está “bem controlado”.
“No momento, o plano é para o fim de 2027”, disse. “Toda a equipe está comprometida e trabalhando com esse cronograma.”
Obstáculos na pista de decolagem
Outros fatores também precisam ser resolvidos antes de a Eve começar sua operação. Entre eles estão o desenvolvimento de infraestrutura e de questões de logística, como investimentos em vertiportos e a superação de desafios com a rede elétrica e com a gestão do tráfego aéreo.
“Estamos focados em colocar no mercado, não apenas na certificação”, disse Faierstein.
Além disso, segundo a Anac, a Eve tem encomendas de cerca de 28 clientes em nove países. Essa variedade territorial cria um novo contratempo para os táxis voadores: é preciso elaborar regras comuns que permitam que os eVTOLs cruzem fronteiras.
O regulador coletará primeiro os dados no Brasil e, depois, os compartilhará com parceiros e com a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) para "harmonizar as regulamentações”, segundo Faierstein.
Qual a diferença entre um eVTOL e um helicóptero comum?
Esqueça os veículos usados pelos personagens da série animada “Os Jetsons”. O eVTOL é mais parecido com um helicóptero do que com a nave verde com um vidro redondo.
A principal diferença entre os carros voadores da Embraer e os antigos veículos com um rotor é o uso de combustível de aviação.
Os eVTOL são elétricos; logo, a complexidade da aeronave, o impacto ambiental e os custos de operação e manutenção são menores.
Também haverá menos sustos quando um carro voador passar: por ter um motor elétrico, o eVOLT é mais silencioso.
A expectativa é de que o eVTOL substitua os helicópteros aos poucos.
Segundo a Embraer, a demanda por carros voadores pode alcançar 30 mil unidades até 2045. Isso geraria uma receita potencial de US$ 280 bilhões.
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