A BlackRock, maior gestora de investimentos do mundo, aumentou a sua participação acionária na empresa de transmissão de energia elétrica Taesa (TAEE11), passando para 5,004%, segundo documento enviado ao mercado na segunda-feira (6).
Segundo o comunicado, a gestora passou a deter 22 milhões de ações preferenciais e 2,3 milhões de instrumentos financeiros.
A BlackRock destacou em documento que não tem intenções de alterar o controle acionário da companhia. De acordo com a gestora, o objetivo da operação é estritamente de investimento.
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Otimismo da Taesa
Durante o evento Investor Day 2025, a Taesa reforçou que enxerga um horizonte com muitas oportunidades, em especial quando o assunto são leilões de novas linhas.
A companhia afirma que seguirá realizando aportes e buscando oportunidades, mas com cautela, foco na rentabilidade e equilibrando investimentos com a distribuição de proventos.
No evento, os diretores da empresa lembraram que, recentemente, foi publicada uma nova versão do documento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A publicação, que reúne os projetos em estágios mais maduros, trouxe um pacote de investimentos que soma quase R$ 40 bilhões.
“Fica claro que há necessidade de ampliação e de reforço do sistema de transmissão”, afirmou Maurício Dall’Agnese, diretor de novos negócios da companhia.
“É uma expansão quantitativa do sistema, mas também uma expansão qualitativa. Esse pipeline só tende a crescer, o que nos dá conforto de que teremos muitos leilões e muitas oportunidades”.
A publicação da EPE, por meio do Plano de Expansão da Transmissão (PELP), funciona como um mapa do futuro do setor elétrico brasileiro.
O documento reúne projetos que já passaram por estudos técnicos e estão prontos para sair do papel, seja por autorizações diretas ou por novos leilões organizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O calendário da Aneel já prevê novas oportunidades para as transmissoras. Em outubro de 2025, está programado um leilão com sete projetos, que somam aproximadamente 900 quilômetros de linhas e mais de 2.000 MVA em potência de transformação.
*Com informações do Money Times.