O Banco Master negou qualquer irregularidade nas operações de venda de ativos ao Banco de Brasília (BRB), após nota do jornal O Globo afirmar que uma auditoria do Banco Central (BC) teria identificado problemas nas transações realizadas entre ambos desde o final de 2023.
Segundo o colunista Lauro Jardim publicou nesta segunda (30), as supostas irregularidades descobertas poderiam inviabilizar a negociação entre os dois bancos.
O Banco Master respondeu, em nota oficial, que a análise regulatória sobre a venda das ações ao BRB segue seu curso normal e negou as possíveis irregularidades apontadas pela autarquia.
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“O Master é uma instituição financeira regulada pelo Banco Central e auditada por auditorias terceirizadas. O Banco segue confiante na conclusão positiva da negociação com o BRB”, declarou a instituição.
Na noite desta terça-feira (1), em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o BRB afirmou que não recebeu qualquer notificação do Banco Central sobre as supostas irregularidades e que segue cumprindo todas as exigências legais e regulatórias, incluindo no processo em andamento para aquisição do Banco Master.
A operação já recebeu sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), responsável pela análise concorrencial da transação.
A aquisição aprovada prevê a compra de 58% do Banco Master pelo BRB: 49% das ações ordinárias (com direito a voto) e 100% das preferenciais, atualmente detidas pela Master Holding Financeira e DV Holding Financeira.
BC ainda avalia a transação
Segundo o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, em 11 de junho, o BRB entregou a documentação sobre a transação ao Banco Central.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou na última quinta-feira (26) que a autarquia precisou de informações adicionais para avaliar a operação de compra do Banco Master pelo BRB.
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“A gente tem recebido informações, mas a área responsável continua demandando mais informações para fazer a análise”, disse Galípolo em entrevista coletiva para comentar o Relatório de Política Monetária (RPM) do segundo trimestre.
*Com informações do Estadão Conteúdo