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Aura Minerals (AURA33) brilha com produção recorde na prévia do 3T25 — e o Itaú BBA revela se ainda vale comprar as ações

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Barra de ouro, na frente de pepitas.

Não é só ouro que vem batendo novos recordes nos últimos tempos. A Aura Minerals (AURA33), mineradora da commodity, encerrou o terceiro trimestre deste ano com números históricos de produção, segundo a prévia operacional da companhia, divulgada nesta sexta-feira (10).

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A Aura registrou produção consolidada de 74.227 onças equivalentes de ouro (GEO), representando um avanço de 16% em relação ao segundo trimestre de 2025 e 9% frente ao mesmo período de 2024, a preços correntes.

Ajustado por preços constantes, o crescimento também foi recorde, chegando a 17% ante o trimestre anterior e 15% sobre o terceiro trimestre de 2024.

Nos primeiros nove meses de 2025, a produção totalizou 198.347 GEO a preços correntes. Considerando os preços do guidance da companhia, a produção acumulada ficou em 203.592 GEO, 3% acima do mesmo período de 2024.

Segundo o CEO, Rodrigo Barbosa, a Aura está bem posicionada em relação ao guidance de 2025, com alinhamento sobre as metas previstas para o ano.

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Após a divulgação, as ações da mineradora iniciaram o pregão desta sexta-feira (10) em alta. Por volta do meio-dia, AURA33 subia 2,17%, negociada a R$ 66,87.

A produção da Aura Minerals na visão do CEO

Barbosa também ressaltou que os números reportados refletem a combinação de desempenho das cinco minas em operação: Aranzazu, Apoena, Minosa, Almas e Borborema, que ainda está em fase de ramp-up (rampagem, na tradução) — ou seja, em período de aumento gradual da produção.

O executivo ainda afirmou em relatório que a entrega de Borborema está dentro do cronograma e do orçamento, reforçando o modelo de execução da companhia e seu compromisso com operação responsável e criação de valor.

"Borborema produziu mais de 10 mil onças com uma taxa de recuperação superior a 92%, pavimentando o caminho para a produção total durante os próximos meses", disse.

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Nas operações das minas Aranzazu e Minosa, as produções caíram 12% e 13%, respectivamente, em comparação ao terceiro trimestre de 2024. Segundo a Aura, a queda foi gerada pela alta dos preços dos metais, uma vez que os preços mais altos do ouro impactam negativamente a conversão para GEO.

Vale lembrar que os números divulgados são preliminares, ou seja, estão sujeitos a revisão.

Hora de comprar as ações?

Após a divulgação da prévia operacional, o Itaú BBA também avaliou positivamente os números registrados pela mineradora.

Segundo os analistas, a produção da Aura veio 2% acima das projeções da casa. Os números foram impulsionados principalmente pela performance das minas Minosa e Apoena, que registraram resultados melhores do que o esperado.

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Com os resultados da prévia operacional da empresa, o Itaú BBA manteve a recomendação de compra.

*Com informações do Money Times.

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