O ASA acaba de dar um passo relevante em sua estratégia de crescimento no mercado financeiro. O Banco Central autorizou a instituição a operar como sociedade de crédito, financiamento e investimento. Anteriormente, a instituição financeira fundada por Alberto Safra só tinha a licença de sociedade de crédito direto.
Na prática, a mudança amplia de forma significativa a capacidade de captação de recursos do ASA. A partir de agora, a empresa poderá emitir Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e papéis isentos de imposto de renda, como Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) — títulos de emissão bancária e de instituições financeiras.
O acesso também abarca a emissão de Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e do Agronegócio (CRAs), além de operar linhas do BNDES.
“É mais um passo relevante no plano estratégico de crescimento do ASA, com foco na ampliação do portfólio de produtos, na expansão da marca e na diversificação e redução de custos de captação”, afirmou a companhia em comunicado.
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Fundado em 2020, o ASA tem diferentes verticais de negócios: gestão de grandes fortunas (wealth management), assessoria de investimentos, private banking e a frente corporativa (ASA Empresas).
ASA cruzando fronteiras
Além de melhorar as condições de captação local, a nova licença abre espaço para o ASA expandir sua oferta de crédito ao comércio exterior.
A instituição poderá atuar com modalidades como Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC), Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE), Financiamento de Importação (Finimp) e pré-pagamento de exportação.
Também passa a oferecer produtos de câmbio pronto — para empresas que precisam de operações rápidas e diretas no mercado de exportação e importação.