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A Apple vai driblar a China? Investimento de US$ 100 bilhões nos EUA e plano para terras raras provocam forte alta das ações

Montagem em fundo preto, com o símbolo da Apple nas cores da bandeira dos EUA e notas de dólar voando

A Apple anunciou nesta quarta-feira (6) um investimento de US$ 100 bilhões nos EUA e arrancou sorrisos do presidente norte-americano, Donald Trump. O montante acelera significativamente os aportes da fabricante de iPhone no país, que agora totalizam US$ 600 bilhões para os próximos quatro anos. 

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O anúncio de investimento adicional já tinha sido antecipado pelo diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, mais cedo. Mas ao falar do assunto no início da noite de hoje, Trump, além de celebrar, revelou planos da Apple para o dinheiro.

“A Apple vai investir muito milhões no programa norte-americano de manufatura e vai construir data centers por todo o país. Os iPhones vendidos nos EUA serão fabricados nos EUA”, disse. 

O republicano afirmou ainda que a Apple vai construir uma linha de reciclagem de terras raras na Califórnia. As terras raras — grupo de elementos essenciais para a indústria e para a tecnologia — são o calcanhar de Aquiles de Trump nas negociações sobre as tarifas com a China, uma das maiores exportadoras do mundo do segmento.

Apple explica o aporte extra nos EUA 

 A Apple explicou que o anúncio desta quarta-feira (6) inclui o que chamou Programa de Manufatura Americana, dedicado a trazer ainda mais da cadeia de suprimentos e da manufatura avançada da companhia para os EUA.

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“Hoje, temos orgulho de aumentar nossos investimentos nos EUA para US$ 600 bilhões em quatro anos e lançar nosso novo Programa de Manufatura Americana”, disse Tim Cook, CEO da Apple. 

O executivo afirmou ainda que o programa inclui trabalhos ampliados e novos com dez empresas nos EUA — empresas que produzem componentes usados em produtos Apple vendidos em todo o mundo.

O comunicado cita Corning, Coherent, GlobalWafers America (GWA), Applied Materials, Texas Instruments, Samsung, GlobalFoundries, Amkor e Broadcom como os primeiros parceiros do programa.

 "Isso se baseia no compromisso da Apple, firmado em julho, de comprar ímãs de terras raras fabricados nos EUA da MP Materials", segundo o comunicado.

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Depois de fecharem com alta de 5% no pregão regular, impulsionadas pela antecipação do anúncio dos investimentos de US$ 100 bilhões por Scott Bessent, as ações da Apple subiam mais de 2% no after hours da Bolsa de Nova York.

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