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Plano de contingência ao tarifaço está prestes a sair, e governo tenta aumentar os setores fora da mira de Trump, indica Geraldo Alckmin

Fotografia de Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil

Alckmin também é ministro de Indústria, Desenvolvimento, Comércio e Serviços

Com o início da taxação imposta por Donald Trump aos produtos brasileiros, o governo corre contra o tempo para tentar mitigar os impactos do tarifaço para as empresas afetadas.

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Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a gestão atual já tem um plano de contingência, que deve sair até terça-feira (12).

Durante evento em Guaratinguetá, no estado de São Paulo, Alckmin também reiterou que o Brasil não vai retaliar os Estados Unidos e que o governo busca ampliar os setores que ficarão fora do tarifaço.

“A prioridade não é retaliar, é resolver. Procurar ampliar o número de setores que sejam excluídos, fiquem fora dessas tarifas, que entendemos extremamente injusta”, afirmou.

Vale lembrar que, no fim de julho, o presidente norte-americano assinou um decreto oficializando o sobrepreço, porém 694 produtos brasileiros “se salvaram” ao ficar de fora da taxação.

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O que se sabe sobre o plano de contenção ao tarifaço de Trump

Na última quinta-feira (7), Alckmin revelou que o plano de contingência vai procurar ajudar as empresas mais afetadas pela imposição da tarifa de 50% do governo Trump.

Para isso, ele afirmou que haverá uma “régua” para considerar a variação de exportações para os Estados Unidos dentro de um mesmo setor, para tornar o socorro mais preciso.

“Há setores em que mais de 90% [da produção] vai para o mercado interno, com exportações de 5%, no máximo 10%. E tem setores em que metade do que se produz é para exportar para os Estados Unidos. Então, foram muito expostos, estão muito expostos”, declarou.

Citando o setor de pescados, Alckmin explicou que o plano pretende diferenciar os produtos com maior ou menor exposição ao mercado norte-americano.

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“Às vezes dentro de um próprio setor, você tem uma diferenciação de quem exporta mais e menos. No caso da tilápia, o maior consumo é interno. Já o atum tem a maior parte da produção destinada à exportação”, acrescentou.

*Com informações da Agência Brasil.

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