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Haddad sai em defesa da reforma tributária e vê abuso de recuperação judicial por setores da economia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender a reforma tributária sobre consumo neste sábado (27), durante entrevista ao Podcast 3 Irmãos. Segundo o ministro, o Brasil estava “no caos tributário” e reforçou que a mudança é necessária.

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“O Banco Mundial avaliou 190 sistemas tributários, o nosso estava entre os 10 piores. O imposto sobre consumo no Brasil é muito alto”, disse.

Haddad também destacou o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), afirmando que, sem ele, não será possível "abaixar os tributos nunca”. “Nós vamos saltar várias posições no ranking do Banco Mundial com o IVA", opinou.

Além disso, o ministro ressaltou que o novo imposto “desonera investimentos, exportação, nivela os tributos intersetoriais, acaba com a guerra fiscal entre os Estados, diminui a sonegação e aumenta a base de arrecadação”, disse durante entrevista.

Segundo o ministro, após a implementação do IVA, será possível saber exatamente a alíquota sobre o consumo e sobre a renda.

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Haddad de olho nas recuperações judiciais

O ministro também citou uma suspeita de que "um ou dois setores da economia" estejam abusando do instrumento da recuperação judicial, durante a entrevista.

"Tem coisa que você tem certeza que está acontecendo, e tem coisa que você suspeita", afirmou o ministro, que não citou quais são os segmentos em que há indícios de excessos.

“A gente está analisando com mais calma, porque nunca houve esse tipo de coisa antes", disse.

A fala de Haddad ocorreu em um contexto em que o ministro discutia as medidas para combater a corrupção e fraudes tributárias no Brasil.

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O chefe da Fazenda reforçou que o governo vai criar uma delegacia na Receita Federal para combater o crime organizado. "Tem que punir, mas tem que sufocar a grana, tem que secar o dinheiro porque se não o negócio se reproduz como se fosse um tumor", declarou Haddad.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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