O governo federal começou a pagar, nesta segunda-feira (29), a sétima parcela de 2025 do Pé-de-Meia, o programa federal que financia a permanência de estudantes no ensino médio público.
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O depósito, batizado de incentivo-frequência, é liberado apenas para quem mantém 80% de presença em sala de aula.
Segundo a Caixa Econômica Federal, cerca de 3,4 milhões de alunos vão receber o repasse até 6 de outubro.
Calendário do Pé-de-Meia
O pagamento segue um cronograma escalonado que lembra fila de banco em dia de benefício social:
- Janeiro e fevereiro: 29/9
- Março e abril: 30/9
- Maio e junho: 1º/10
- Julho e agosto: 2/10
- Setembro e outubro: 3/10
- Novembro e dezembro: 6/10
Como será o pagamento
O pagamento é feito em contas poupança da Caixa abertas automaticamente em nome dos alunos.
- Para quem já tem 18 anos ou mais, a conta está desbloqueada.
- Para os menores, a regra é simples: sem autorização dos pais ou responsáveis no Caixa Tem ou em agência, não há saque.
O valor pode ser movimentado via aplicativo, cartão Pé-de-Meia (solicitado gratuitamente no Caixa Tem) ou sacado em terminais de autoatendimento com biometria cadastrada.
Além disso, os alunos podem acompanhar informações sobre regras e pagamentos nos aplicativos Caixa Tem, Benefícios Sociais e Jornada do Estudante (MEC).
Quanto o aluno pode receber no total
O Pé-de-Meia prevê quatro tipos de incentivo financeiro-educacional:
- Matrícula: R$ 200 por ano;
- Frequência: nove parcelas anuais de R$ 200;
- Conclusão: até R$ 3 mil, mediante aprovação e certificação;
- Enem: R$ 200, pago uma vez ao participar do exame no 3º ano.
No fim do ciclo do ensino médio, o valor total pode chegar a R$ 9,2 mil por aluno.
O que é o Pé-de-Meia
Instituído pela Lei nº 14.818/2024, o Pé-de-Meia é um programa de poupança educacional voltado a estudantes de baixa renda matriculados no ensino médio da rede pública regular e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), inscritos no CadÚnico.
A iniciativa tem como objetivo estimular a permanência escolar, reduzir desigualdades sociais e ampliar a inclusão pela educação, funcionando como um instrumento de mobilidade social.
Não é necessário realizar inscrição: o aluno é incluído automaticamente caso se encaixe nos critérios definidos pelo governo federal.