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Como o consumo das famílias transformou-se em motor do PIB brasileiro mesmo com a taxa de juros mais alta em quase 20 anos

PIB CONSUMO FAMÍLIAS

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025 quando comparado aos primeiros três meses do ano. Com isso, o crescimento em relação ao mesmo período de 2024 ficou em 2,2%. Em meio à numeralha, chamou a atenção um dado robusto pelo lado da demanda: a alta do consumo das famílias.

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Mesmo com a taxa básica de juros no nível mais alto em 19 anos, as famílias brasileiras fizeram R$ 2 trilhões girarem na economia entre abril e junho – um recorde.

Confira a seguir os principais indicadores do PIB pelo lado da demanda:

Apesar de o crescimento da exportação ter sido maior, vale destacar que o consumo das famílias tem um peso muito maior na economia, representando 63,8% do PIB, enquanto o outro componente responde a 18%.

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Como o consumo das famílias se tornou o motor do PIB no 2T25?

O combustível para o ótimo desempenho em meio ao cenário desafiador é o comportamento do mercado e a política fiscal expansionista do governo, segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

“A gente continua com o crescimento do total dos salários reais recebidos pelas famílias, a gente continua com os programas de transferência de renda, é a política fiscal ajudando”, disse ela à Agência Brasil.

Nesse sentido, a taxa de desemprego ajuda. No segundo trimestre de 2025, apenas 5,8% dos brasileiros estavam sem trabalho, sendo esta a menor taxa já registrada na série histórica, iniciada em 2012. Além disso, o rendimento médio mensal do brasileiro atingiu R$ 3.477 — 3,3% maior do que no mesmo período de 2024.

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