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Após quase dois anos sem pagar proventos, TORD11 anuncia distribuição de dividendos; cotas sobem quase 7% na bolsa hoje

Miniatura de casa e moedas com uma seta apontada para cima que representa a alta das cotas ou dividendos de fundos imobiliários

As cotas de fundos imobiliários são negociadas em bolsa e podem sofrer flutuações diárias

Os acionistas do fundo imobiliário Tordesilhas EI (TORD11) vão sair da seca. Após quase dois anos sem pagar proventos aos investidores, o FII anunciou que irá distribuir dividendos neste mês. Esse será o primeiro depósito desde fevereiro de 2023, quando o FII distribuiu R$ 0,05 por cota.

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Segundo o informe divulgado na tarde desta quarta-feira (8), o valor que os cotistas verão cair na conta é referente ao mês de dezembro e será isento de Imposto de Renda. A data para o pagamento está marcada para 15 de janeiro.

Apesar de tirar os investidores da seca de dividendos, o montante não chama tanta atenção. O TORD11 irá distribuir R$ 0,0049 por cota.

Ainda assim, foi o suficiente para dar fôlego ao FII, que vem patinando na bolsa desde outubro do ano passado.

Só na terça-feira, o TORD11 chegou a despencar quase 10% após anunciar medidas para corrigir o preço das cotas, que operam abaixo do valor de R$ 1,00. Naquele dia, o FII finalizou o pregão com queda de 6,38%.

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Já nesta manhã, após o anúncio da distribuição de dividendos, o TORD11 opera em alta. Por volta das 11h20, as cotas subiam 6,98%, a R$0,92.

LEIA MAIS: Estrategista-chefe da Empiricus revelou os top 5 FIIs, ações de dividendos, criptos, fundos de infraestrutura e ações internacionais para 2025 – acesse de graça

Sem proventos há quase dois anos: o que aconteceu com o TORD11? 

As dificuldades do TORD11 vêm na esteira dos desafios econômicos enfrentados pelo país. 

O fundo tem portfólio voltado para ativos imobiliários de multipropriedade e também investe o lucro em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). 

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Contudo, a alta dos juros vem prejudicando o FII, já que as empresas passaram a ter problemas para honrar os pagamentos.

Com a inadimplência, alguns dos títulos precisaram ser renegociados, com concessão de novos waivers e extensão da carência do pagamento de juros e amortização.

Dos oito CRIs em que o fundo investe, quatro foram reestruturados, segundo informações do relatório gerencial de outubro de 2024.

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