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Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões

Alice Walton

Foto: Wikimedia Commons

Alice Walton, única filha de Sam Walton, fundador do Walmart, alcançou um marco histórico: seu patrimônio ultrapassou US$ 100 bilhões. Isso faz dela a primeira mulher norte-americana centibilionária da história. É também a mulher mais rica da Forbes 400.

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Aos 75 anos, ela desbancou rivais como Julia Koch e Françoise Bettencourt Meyers, consolidando sua posição no topo do ranking.

É a primeira vez que uma mulher norte-americana alcança tamanha fortuna — e também a primeira vez que a lista inclui uma centibilionária feminina.

O salto de quase US$ 17 bilhões em relação a 2024 se deve à valorização das ações do Walmart, que continuam a impulsionar fortunas familiares há décadas. 

Hoje, Alice Walton soma US$ 106 bilhões, enquanto Julia Koch, segunda mulher mais rica da América, possui US$ 81,2 bilhões, diferença de US$ 24,8 bilhões.

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Fortuna familiar e herança estratégica

Alice ocupa atualmente a 15ª posição entre os americanos mais ricos, atrás de seus irmãos Rob (US$ 118 bilhões) e Jim (US$ 115 bilhões), que controlam parte das ações da família e continuam ativos nos negócios, inclusive no Arvest Bank Group.

A família Walton detém 45% do Walmart, divididos entre herdeiros e fundações, mantendo a influência do clã sobre o império varejista.

Do varejo à arte e à filantropia

Apesar de ter trabalhado brevemente no setor de roupas infantis no Walmart, Alice Walton se dedicou à curadoria e à filantropia, fundando e presidindo o Crystal Bridges Museum of American Art até 2021.

Embora seja creditada como fundadora, quase todos os US$ 1,6 bilhão investidos no museu vieram de fundos em nome de seu irmão John e de sua mãe, Helen Walton.

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Nos últimos dez anos, Walton direcionou mais de US$ 6,1 bilhões a cinco fundações familiares, que já investiram US$ 1,7 bilhão em projetos sociais e culturais.

Por meio da Art Bridges Foundation, destinou US$ 500 milhões para aquisição e empréstimo de obras de arte a mais de 230 museus, enquanto a Alice L. Walton School of Medicine recebeu US$ 250 milhões, oferecendo mensalidades gratuitas para as primeiras turmas.

Em suas palavras, o objetivo é preparar os futuros médicos para os desafios do século 21, incorporando saúde física, mental, emocional e social.

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