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3 casos de gripe aviária em aves de subsistência deram negativo, e não há necessidade de reforço no orçamento, diz Fávaro

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O Ministério da Agricultura e Pecuária segue empenhado em retomar o status de país livre da doença, após Carlos Fávaro, ministro da pasta, confirmar nesta segunda-feira (19) que três casos suspeitos de gripe aviária em produções de subsistência deram resultado negativo.

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As suspeitas estavam localizadas nos municípios de Gracho Cardoso (SE), Nova Brasilândia (MT) e Triunfo (RS). Outros dois casos em granjas comerciais — em Santa Catarina e Tocantins — e um em uma produção doméstica no Ceará ainda estão em análise.

A atualização foi feita durante coletiva de imprensa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que trouxe novos dados sobre a situação de emergência sanitária, após a confirmação do primeiro caso da cepa H5N1 em uma granja comercial no Brasil.

Se o país não registrar novas infecções pela cepa H5N1 no prazo de 28 dias, as exportações de carne de frango poderão ser retomadas.

“O vírus circula há 19 anos pelo mundo e só agora atingiu uma granja comercial no Brasil. Tratamos o tema com total transparência. Quando chegar o momento de atestarmos que o Brasil está livre da gripe aviária, o mercado vai confiar no processo, porque acompanhou tudo passo a passo”, afirmou o ministro.

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Sem reforço no orçamento contra a gripe aviária, segundo o ministro

Carlos Fávaro descartou, por ora, a necessidade de reforço orçamentário específico para o combate à gripe aviária. Contudo, reconheceu a possibilidade de solicitar recursos adicionais para tratar de outras emergências fitossanitárias no país.

“Temos outras emergências orçamentárias no Brasil. A monilíase do cacaueiro, a vassoura-de-bruxa — que chegou ao Pará no fim de semana — e a mosca-da-carambola, que afeta frutas. Talvez, somando essas três à gripe aviária, possamos pensar em uma solicitação conjunta de recursos. Mas não deve ser um valor muito elevado”, disse.

O ministro também reforçou a importância da regionalização das suspensões de embarques, estratégia que poderá minimizar os impactos econômicos.

“Mostrar que o foco não saiu da região onde foi registrado é um ativo importante. Com isso, podemos propor aos países que ainda não adotam protocolos de regionalização, que passem a fazê-lo. Estamos construindo essa confiança com a China, mas infelizmente não deu tempo antes do primeiro caso. A transparência garante isso”, finalizou.

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*Com informações do Money Times

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