O mercado de criptomoedas está cada vez mais acessível para os brasileiros. A partir da próxima semana, clientes do Itaú (ITUB4) e investidores da plataforma íon terão acesso a cinco novos criptoativos. Desta vez, com altcoins pouco conhecidas no Brasil.
A lista das novas criptomoedas nas plataformas do banco é composta pela Aave (AAVE), Avalanche (AVAX), Chainlink (LINK), Polygon (POL) e Litecoin (LTC).
Cinco criptoativos já fazem parte do portfólio do banco. XRP, solana (SOL) e USDC foram adicionados em abril, enquanto as queridinhas do mercado cripto, bitcoin (BTC) e ethereum (ETH), foram as primeiras a serem disponibilizados pelo banco ainda em 2023.
As negociações com esses novos criptoativos seguem as mesmas condições dos ativos já disponíveis no app, com investimento mínimo de R$ 10 e taxa de 2,5% na compra.
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As novas criptomoedas do Itaú
A investida do Itaú no mercado de criptomoedas é parte de uma estratégia cada vez mais comum no mercado brasileiro.
Confira as propostas de mercado das novas criptomoedas disponibilizadas pelo banco:
Aave (AAVE)
- O que é: Plataforma DeFi (finanças descentralizadas) para empréstimos e financiamentos em criptomoedas, sem depender de bancos.
- Como funciona: Usuários depositam criptoativos em pools de liquidez para ganhar juros ou pegam empréstimos usando outros ativos como garantia, tudo de forma automática via smart contracts.
- Diferencial: Oferece flash loans — empréstimos instantâneos, sem garantia tradicional, quitados na mesma transação. Ideais para arbitragem, refinanciamento e estratégias rápidas no mercado.
Avalanche (AVAX)
- O que é: Plataforma de blockchain de alta performance para dApps (aplicativos descentralizados) e criação de blockchains personalizadas.
- Como funciona: Possui três blockchains integradas (X, P e C) e usa o consenso Avalanche, que garante finalização quase instantânea, baixas taxas e compatibilidade com ethereum.
- Diferencial: Permite criar subnets — redes paralelas customizadas para diferentes casos de uso, como jogos, DeFi ou redes privadas.
Chainlink (LINK)
- O que é: Rede descentralizada de provedores de dados externos (oráculos) que conecta blockchains a informações do mundo real.
- Como funciona: Fornece dados seguros e verificados (como preços, eventos e APIs) para smart contracts, utilizando múltiplos oráculos independentes para evitar erros ou manipulação.
- Diferencial: Garante confiabilidade e descentralização ao agregar dados de várias fontes e validá-los via consenso.
Polygon (POL)
- O que é: Solução multichain de escalabilidade para ethereum.
- Como funciona: Oferece sidechains e soluções de camada 2 compatíveis com EVM, aumentando a velocidade e reduzindo custos de transação.
- Diferencial: Totalmente compatível com ferramentas ethereum, com rede Proof of Stake própria e suporte a múltiplas sidechains interconectadas.
Litecoin (LTC)
- O que é: Criptomoeda peer-to-peer focada em pagamentos rápidos e de baixo custo.
- Como funciona: Baseada no código do Bitcoin, mas com blocos a cada 2,5 minutos e taxas menores.
- Diferencial: Funciona como um “laboratório de testes” para o bitcoin, adotando inovações antes dele, como o SegWit (que aumenta a capacidade de transações) e a Lightning Network (pagamentos instantâneos e com taxas muito baixas), ajudando a provar essas tecnologias antes de serem implementadas na maior criptomoeda do mercado.