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De maior marketplace de NFTs a protagonista dos ativos digitais: OpenSea se reinventa e anuncia “IPO” de token próprio

NFTs

Em uma nova era marcada pela modernização exponencial dos ativos digitais, a OpenSea decidiu dar o próximo passo na evolução do mercado de certificados digitais (tokens não fungíveis ou NFTs). A maior plataforma de negociação de arte digital do mundo anunciou uma  uma nova atualização da sua plataforma, trazendo consigo um bônus há muito esperado pelos usuários.

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Nesta quinta-feira (13), a OpenSea lançou a versão beta do OS2, uma atualização que reconstruiu a plataforma do zero.

Com o objetivo de atrair novos públicos, a atualização centraliza os NFTs em uma única rede, facilitando a organização e o acesso aos ativos digitais. Além disso, traz novas maneiras de explorar os tokens, indo além do tradicional foco no preço mínimo.

Mas a novidade mais esperada estava reservada para os clientes mais engajados: a empresa finalmente anunciou seu próprio token, o tão aguardado $SEA.

Antes tarde do que nunca

Desde o “verão cripto” de 2021, o mercado aguardava ansiosamente por um token da OpenSea. No entanto, o rigoroso “inverno cripto” de 2022 frustrou os planos da plataforma. 

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Agora, em 2025, o anúncio oficial do “IPO”, chamado de initial coin offering (ICO), do token veio pelo X (antigo Twitter): “A versão beta aberta do OS2 está agora disponível. E sim, o $SEA está chegando”.

Em outro post, a empresa destacou que o acesso antecipado ao token será um presente para os usuários mais antigos e engajados da plataforma. 

James Hu, Gerente Geral da OpenSea Foundation, afirmou que o token representa “um grande passo para empoderar nossa comunidade e fortalecer o ecossistema da OpenSea e do protocolo Seaport”.

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Ele acrescentou que o $SEA foi "desenvolvido para incentivar um maior engajamento da comunidade e apoiar o próximo capítulo do ecossistema de NFTs".

O futuro das NFTs

Outra grande aposta da OpenSea com o OS2 é a expansão do suporte a blockchains. Agora, a plataforma se integra a 14 redes, incluindo Flow Blockchain, ApeChain (da ApeCoin), Soneium (da Sony BSL) e Berachain (BERA), com a promessa de novas adições no futuro.

Além disso, a OpenSea implementou compras nativas entre blockchains, eliminando barreiras e ampliando as possibilidades de transação.

"É uma reimaginação de todas as áreas da OpenSea", disse Devin Finzer, cofundador e CEO da OpenSea, ao Decrypt. "O grande destaque é que estamos expandindo de um simples marketplace de NFTs para uma plataforma mais ampla para negociação de diversos ativos."

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Para celebrar o lançamento, a plataforma reduziu suas taxas: marketplace com apenas 0,5% de taxa e swaps gratuitos durante o período inicial. 

Além disso, um sistema de recompensas foi introduzido para incentivar a participação e fidelidade dos usuários.

Os buracos na estrada

Apesar das novidades, a OpenSea ainda enfrenta desafios. O mercado de NFTs, que explodiu durante a pandemia, perdeu força nos últimos anos. 

A empresa, que já dominou o setor, viu sua posição ser ameaçada pela plataforma descentralizada Blur que, em 2022, lançou seu próprio token e reduziu drasticamente as taxas de royalties para criadores.

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Os números refletem essa desaceleração. Em 2023, o volume acumulado de negociação de NFTs foi inferior a US$ 9 bilhões, menos do que os dois melhores meses de 2022 somados. No entanto, há sinais de recuperação. 

Apesar de os volumes e os preços mínimos ainda estarem longe dos recordes históricos,  dezembro de 2024 foi o melhor mês para negociação de NFTs em mais de um ano, segundo dados do The Block.

*Com informações do Money Times, Decrypt e The Block

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