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Com novas regras nos EUA e otimismo no mercado, confira as criptomoedas para investir em setembro

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O cenário atual é de queda do bitcoin (BTC), mas o que pode ser ruim para alguns, pode se traduzir em oportunidade de investimento e ganhos para outros. É nesse cenário que as altcoins entram no radar, com a transformação regulatória nos Estados Unidos ditando as expectativas entre os ativos digitais. 

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Em julho, o presidente dos EUA, Donald Trump, sancionou a Genius Act, lei que estabelece as regras para o mercado de stablecoins no país. Para especialistas, a medida trouxe clareza regulatória e segurança jurídica, o que deve acelerar a entrada de investidores institucionais no setor. A expectativa é que protocolos e criptoativos ligados ao universo das finanças descentralizadas (DeFi) também sejam beneficiados.

O impacto já é visível. Em agosto, o valor total bloqueado em contratos DeFi (TVL, na sigla em inglês) se aproximou do recorde histórico de 2021. Entre os destaques aparece o Aave (AAVE), maior protocolo de empréstimos do segmento.

De olho nesse cenário, o Money Times — portal que também faz parte da Empiricus como o Seu Dinheiro — consultou oito  corretoras e plataformas especializadas em criptomoedas e obteve 22 indicações para setembro. Foxbit, MB Research, Coinext Research, Bitso, QR Asset Management, Vault Capital, Hurst Capital e BTG Pactual serviram de fonte para o manual com as principais recomendações do mês.

As 4 favoritas

Bitcoin (BTC)

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O bitcoin enfrenta pressão no curto prazo, marcado por saídas expressivas dos ETFs à vista nos Estados Unidos e pela quebra da média móvel de 100 dias. Muitos investidores de longo prazo realizaram lucros acima dos níveis de 2021, reforçando a rotação de capital e mantendo a volatilidade elevada.

Mesmo assim, a QR Asset acredita em uma retomada da dominância do BTC, sustentada por compras institucionais cada vez maiores. Empresas já concentram 4,2% do fornecimento circulante, com destaque para aquisições da Strategy Inc. e da Nakamoto Holdings.

Na visão do BTG Pactual, a queda de mais de 10% desde o pico em US$ 124 mil não altera a relevância do ativo. Para a instituição, o bitcoin segue como a principal reserva de valor digital, comparável ao ouro, com fundamentos sólidos de descentralização e segurança.

Ethereum (ETH)

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O ethereum voltou a atrair os holofotes em agosto, quando atingiu a máxima histórica de US$ 4.950. O movimento foi impulsionado pela aprovação da Genius Act, que trouxe segurança jurídica para as stablecoins, e pelo fluxo expressivo de capital institucional. Nos Estados Unidos, só entre julho e agosto, os ETFs de ETH registraram entradas acima de US$ 9 bilhões.

A adoção corporativa também ganhou corpo. Empresas de capital aberto concentram cerca de 4% da oferta em circulação, superando a própria Ethereum Foundation. O interesse aberto em contratos futuros de ETH na bolsa de derivativos de Chicago (CME) chegou a US$ 10 bilhões, recorde para o ativo.

Para a Foxbit e a MB Research, o ambiente regulatório mais claro e o apetite institucional consolidam o ethereum como a principal infraestrutura para contratos inteligentes, tokenização e DeFi. 

Ainda assim, alguns analistas chamam atenção para uma possível desconexão. O TVL dos protocolos DeFi não acompanhou a valorização acelerada do ETH, o que pode sinalizar dissociação entre preço e uso efetivo da rede.

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Aave (AAVE)

O aave é um dos maiores protocolos de finanças descentralizadas, permitindo empréstimos e depósitos de criptoativos sem intermediários por meio de contratos inteligentes. Usuários podem receber juros em pools de liquidez ou utilizar flash loans, operações sem garantias, desde que quitadas na mesma transação.

Em agosto, o protocolo alcançou US$ 41,1 bilhões em TVL, patamar que o colocaria entre os 2,5% maiores bancos dos Estados Unidos. Somando os empréstimos ativos, o volume sobe para US$ 71,1 bilhões.

Com a aprovação da Genius Act, que regula stablecoins, o Aave deve ampliar sua adoção. Analistas projetam continuidade do ciclo de valorização do token AAVE, com preços estimados entre US$ 380 e US$ 412 até o fim de 2025, alta potencial de até 28%.

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Solana (SOL)

A solana é reconhecida pela escalabilidade de sua blockchain, com velocidade e baixas taxas, capaz de processar grande volume de transações simultâneas.

A expectativa agora recai sobre a possível aprovação de um ETF de Solana nos Estados Unidos, que pode incluir a oferta de staking e atrair ainda mais capital institucional. Tesourarias corporativas também começam a adotar estratégias de acumulação da criptomoeda, o que tende a ampliar a demanda.

Iniciativas recentes da Galaxy Digital, Multicoin Capital e Jump Trading, que planejam levantar US$ 1 bilhão para uma Solana Treasury Company, devem dar suporte ao preço. O ecossistema em expansão reforça a perspectiva positiva de valorização no curto prazo.

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As criptomoedas para setembro

Confira a lista de indicações:

CriptomoedaTotal de indicações
Ethereum (ETH)4
Bitcoin (BTC)4
Aave (AAVE)3
Solana (SOL)3
Sei Network (SEI)2
Uniswap (UNI)2
Chainlink (LINK)2
Toncoin (TON)1
NEAR Protocol (NEAR)1
Pendle (PENDLE)1
Ondo (ONDO)1
Lido DAO (LDO)1
Sky Finance (SKY) — antiga Maker (MKR)1
dYdX (DYDX)1
Ripple (XRP)1
Cosmos (ATOM)1
Hyperliquid (HYPE)1
Ethena (ENA)1
Sui (SUI)1
Arbitrum (ARB)1
Jito (JTO)1
Curve Finance (CRV)1

Fonte: Levantamento Crypto Times

Você pode baixar o conteúdo completo das indicações para setembro clicando aqui.

*Com informações do Money Times

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