O sonho de poder comprar a casa própria está mais próximo para o Drex, o real digital. A Caixa Econômica Federal e a Elo avançaram para a fase final da segunda etapa do piloto e simularam a operação de compra e venda de um imóvel em ambiente totalmente digital.
Nesta etapa foi testada a venda de um imóvel já financiado por outra instituição. A Caixa assumiu o processo, quitou a dívida anterior e concedeu um novo financiamento ao comprador — tudo registrado digitalmente na rede Drex.
A operação envolveu a transferência de propriedade e o uso de contratos inteligentes, em um ambiente 100% digital.
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Inicialmente concebido como uma moeda digital de banco central (Central Bank Digital Currency, ou CBDC), o Drex evoluiu para um ecossistema virtual mais complexo, com uma versão tokenizada do real como base.
A simulação avaliou o uso de contratos inteligentes e da tecnologia blockchain para agilizar e dar mais segurança ao processo de transações imobiliárias.
O passo a passo da compra de imovel com Drex
Durante a transação, os principais aspectos considerados foram:
- Representação do imóvel por meio de um token digital;
- Alienação fiduciária: valor que o vendedor ainda devia à instituição financeira original e que foi quitado como parte da transação;
- Tributos e encargos (como ITBI e emolumentos cartoriais): pagos de forma automatizada via contratos inteligentes;
- Instituição que representa os cartórios na rede Drex, cujas etapas incluíram: análise de crédito, emissão do token de representação do imóvel, quitação da dívida, pagamento de impostos, transferência da propriedade e registro em blockchain.
Todo o processo seguiu o modelo DvP (delivery versus payment, ou entrega contra pagamento), garantindo a execução simultânea do pagamento e da transferência do bem.
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A simulação demonstrou a viabilidade técnica do uso do Drex em operações imobiliárias e de financiamento, com ganhos em desburocratização do processo de transação de imóveis, redução de prazos e interoperabilidade entre instituições envolvidas no processo.
*Com informações do Money Times