Agosto está se transformando em um verdadeiro festival para quem investe em Bitcoin (BTC). A maior criptomoeda do mundo renovou sua máxima histórica na última semana ao alcançar US$ 124 mil, superando o patamar de julho, quando havia ultrapassado os US$ 120 mil pela primeira vez.
A disparada não aconteceu por acaso. Segundo a CoinDesk, quatro fatores ajudaram a colocar o Bitcoin nesse novo patamar:
- Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos,
- Ambiente regulatório mais favorável nos EUA,
- Redução das tensões geopolíticas e
- Avanço das empresas no uso de ativos digitais.
E o movimento não ficou restrito ao bitcoin. O Ethereum (ETH) surfou na onda com ainda mais força, valorizando mais de 20% em apenas uma semana.
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Só nos últimos dias, ETFs atrelados à segunda maior moeda digital receberam US$ 2,2 bilhões em aportes, de acordo com a plataforma Decrypt.
O interesse dos investidores institucionais explica parte desse otimismo. O banco Standard Chartered, por exemplo, revisou para cima sua projeção de longo prazo e agora enxerga o ETH a US$ 25 mil até 2028.
Esse entusiasmo também se espalhou para outros tokens, como Cardano (ADA) e Pendle (PENDLE), que ganharam tração no mercado.
Bitcoin e ethereum: entre euforia e cautela
O avanço acelerado das criptos reacendeu o famoso FOMO (fear of missing out, ou medo de ficar de fora). Muitos investidores correm para comprar ETH diante da disparada. Só que os números também pedem cautela.
Dados da Vault Capital, com base na Glassnode, mostram que 98% das carteiras com ethereum estão no azul. Esse percentual elevado indica que uma onda de realização de lucros pode acontecer a qualquer momento — e, no universo cripto, movimentos bruscos para baixo não são novidade.
Para quem já está posicionado, agosto é mês de comemoração. Para quem ainda avalia entrar, talvez seja hora de olhar para os fundamentos, respirar fundo e esperar o próximo movimento.
*Com informações do Money Times.