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Vale Tudo nos bastidores: atrito entre atores da novela acende debate sobre feedback negativo e conflitos no trabalho; que lições podemos tirar?

Bella Campos como Maria de Fátima e Cauã Reymond como César no remake da novela Vale Tudo, na TV Globo.

Bella Campos como Maria de Fátima e Cauã Reymond como César no remake da novela Vale Tudo, na TV Globo.

A novela "Vale Tudo" mal começou a ser produzida e já protagoniza outra trama, desta vez nos bastidores. Rumores de atrito entre os protagonistas Cauã Reymond e Bella Campos vieram à tona, desencadeando uma série de comentários e reacendendo discussões sobre profissionalismo no set.

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A insatisfação de Bella teria chegado à direção, com alegações de comportamento inadequado por parte de Cauã, que variariam de deboche a atitudes agressivas.

Segundo sites que veicularam o conflito, a atriz teria se incomodado também com o cheiro de suor do ator durante as gravações.

A situação escalou com a notícia de que Bella teria acionado o compliance da emissora, supostamente após um feedback negativo de Cauã sobre sua atuação. Para completar o quadro, outra polêmica surgiu: um suposto desentendimento entre Cauã e outro colega de elenco, Humberto Carrão.

Segundo as matérias publicadas, a rixa entre os dois teve início por conta do hábito de Carrão de tocar nas pessoas enquanto fala, o que teria incomodado Cauã e dado início a uma briga.

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Esses eventos, longe dos holofotes da ficção, nos oferecem um palco para analisar as complexas dinâmicas interpessoais no ambiente de trabalho. Questões de comunicação, feedback e respeito se destacam, nos convidando a refletir sobre como construímos relações profissionais saudáveis.

E é justamente a questão do feedback, central na suposta queixa de Bella Campos, que nos leva ao primeiro tópico…

Quando o feedback não é o que a gente espera

No trabalho, feedback é comum, mas nem sempre fácil. A notícia de Bella Campos e Cauã Reymond reflete a dor gerada pela crítica. Feedback devia guiar o crescimento, mas defensiva é quase uma resposta instintiva.

A chave é ouvir ativamente, entender a perspectiva e separar mensagem de mensageiro. Absorver críticas sem perder autoconfiança é diferencial. Inteligência emocional ajuda a focar em aprender e melhorar. Feedback ruim não define valor, mas pode impulsionar desenvolvimento. A reação e o uso da informação importam.

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Além do feedback, a conduta no ambiente de trabalho é outro ponto crucial, especialmente quando surgem alegações de comportamentos inadequados…

Machismo e atitudes agressivas devem ser abolidas o quanto antes

Alegar machismo e agressividade (Bella Campos/Cauã) alerta para comportamentos persistentes. Desrespeitar igualdade e tolerar intimidação é inaceitável. O impacto é devastador: clima tóxico, desmotivação, queda de produtividade, dano à saúde mental.

Empresas devem promover respeito, com códigos de conduta claros e canais de denúncia. Cada um deve combater machismo e agressão, denunciando e apoiando colegas, por ambientes justos e equitativos. Isso é ético e profissional.

E quando essas condutas ultrapassam os limites, torna-se essencial saber a quem recorrer…

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Compliance ou RH? O canal importa

A queixa de Bella Campos levanta: a quem recorrer em conflitos/condutas impróprias? RH e Compliance têm papéis distintos. RH faz a governança dos processos de gestão de pessoas (recrutamento, treinamento, avaliação, etc.) e lida com conflitos interpessoais. Compliance foca em ética, leis, normas (assédio, discriminação, fraude).

A escolha depende da questão. RH media conflitos. Compliance investiga assédio, discriminação, conduta antiética grave. Empresas devem ter canais claros, com confidencialidade e proteção a denunciantes. Saber a quem recorrer é essencial para um ambiente seguro.

Por fim, além das questões de conduta, a própria convivência no ambiente de trabalho pode trazer desafios inesperados…

Mau hálito, odores, sinestesia: o que fazer quando estão ao nosso redor?

Odor de Cauã e toque de Carrão (seria o rapaz sinestésico?) expõem: limites de convivência. Questões mal resolvidas de higiene pessoal (mau hálito, odor) geram desconforto. Abordar um colega exige tato; RH pode intermediar.

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Falar e tocar fisicamente o interlocutor é natural para alguns, incômodo para outros. Comunicação aberta e empatia são cruciais. Expressar desconforto (Cauã) e respeitar a forma de comunicação (Carrão) exigem diálogo e limites que acomodem a todos, sem tolerar desrespeito.

Em última análise, os dramas de 'Vale Tudo' nos bastidores refletem os desafios reais do mundo do trabalho. Ao priorizar comunicação transparente, feedback e respeito, podemos escrever um roteiro diferente para nossas carreiras: um de relações profissionais mais harmônicas e produtivas.

Até a próxima,
Thiago Veras

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