FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
Os últimos 30 dias não vêm sendo fáceis para o fundo imobiliário REC Renda Imobiliária (RECT11), que acumula queda de mais de 2,17% no mês. Porém, nesta quinta-feira (14), o FII voltou a brilhar aos olhos dos investidores e sobe forte na bolsa.
Por volta das 11h50, o RECT11 subia 4,13%, negociado a R$ 31,27. O bom humor dos cotistas vem na esteira do anúncio da assinatura de uma proposta para a venda de três ativos por R$ 90 milhões.
Segundo o fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a oferta é referente a pavimentos da Torre Rio Claro Offices, localizada no complexo Cidade Matarazzo, em São Paulo.
O acordo foi firmado com o Ouribank, administrador fiduciário do recém-criado FII Torre Rio Claro Offices, que fará a aquisição das unidades localizadas entre o 4º e o 6º andares do edifício.
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FII RECT11 em busca de fôlego
O RECT11 já perdeu 67,83% de seu valor desde o início das negociações na B3 e vem lutando para reduzir os passivos do fundo imobiliário por meio da alienação de ativos do portfólio.
Segundo o último relatório gerencial, divulgado em julho, o FII acumula R$ 175,7 milhões em obrigações financeiras. A gestão do RECT11 informou que a venda dos ativos da Torre Rio Claro Offices serão destinados justamente para diminuir o montante.
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Dos R$ 90 milhões, o FII revelou que R$ 35 milhões serão pagos à vista. Já o saldo restante será corrigido por IPCA +7,5% ao ano, dividido em 180 parcelas mensais de R$ 502,2 mil. O negócio representa um cap rate (taxa de capitalização) de 7,55%.
A gestão do fundo imobiliário destacou que o valor da operação supera tanto o custo-caixa dos imóveis, de R$ 68,68 milhões, quanto o valor contábil, de R$ 87,55 milhões, apurado em dezembro de 2024.
A conclusão da transação ainda depende da captação de recursos pelo comprador por meio de oferta pública de cotas, além do cumprimento das condições previstas no acordo.
Além disso, o RECT11 informou que, caso a captação de recursos pelo Ouribank seja inferior ao valor da primeira parcela, porém igual ou superior a R$ 20 milhões, o montante será reajustado para o equivalente que foi captado — porém, haverá aumento do número de parcelas à prazo.
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