Vem mudanças no principal índice da bolsa em breve. A B3 divulgou nesta segunda-feira (18) a segunda prévia da carteira teórica do Ibovespa, com validade entre setembro e dezembro de 2025.
A B3 incluiu os papéis ordinários da Cury (CURY3), que já chegam com um peso de 0,210%. Em contrapartida, as ações ordinárias da São Martinho (SMTO3) foram tiradas da lista.
A terceira e última prévia do Ibovespa tem sua divulgação marcada para 29 de agosto, e a nova carteira começa a valer a partir de 1º de setembro.
Em relação aos pesos, na primeira prévia da carteira do índice, os cinco papéis com maior participação foram:
- Vale ON (VALE3): 11,072%
- Itaú Unibanco PN (ITUB4): 8,198%
- Petrobras PN (PETR4): 6,475%
- Petrobras ON (PETR3): 4,180%
- Bradesco PN (BBDC4): 3,982%
Mas, afinal, como uma empresa faz para entrar na carteira do Ibovespa B3? A B3 tem aluns critérios que as companhias listadas precisam seguir. Entre eles:
- Ter sido negociada em 95% dos pregões no período de validade das últimas três carteiras (o que dá mais ou menos um ano);
- Apresentar uma movimentação financeira equivalente a, no mínimo, 0,1% do volume financeiro do mercado à vista no mesmo período;
- Estar entre os ativos que representam 85% do Índice de Negociabilidade (IN), considerando a ordem decrescente. O IN, aliás, mede o volume negociado por um ativo na bolsa;
- Importante: não pode ser "penny stock", ou seja, uma ação negociada por valor abaixo de R$ 1.
A B3, como de costume, divulga as prévias das novas composições dos índices em três momentos diferentes:
- A 1ª prévia sai no primeiro pregão do último mês de validade da carteira atual;
- A 2ª prévia (essa em que a Cury entrou) é divulgada no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de validade da carteira atual;
- A 3ª prévia é publicada no penúltimo pregão de validade da carteira atual.