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É renda fixa, mas é dos EUA: ETF inédito para investir no Tesouro americano com proteção da variação do dólar chega à B3

Dólar forte contra o real.

Dólar forte contra o real.

Investir diretamente nos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, mas sem o risco da volatilidade do dólar. Essa é a proposta do novo fundo de índice (ETF) da Itaú Asset. O ETF T10R11 é o primeiro fundo de renda fixa global com proteção cambial disponível para o investidor pessoa física no Brasil.

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O produto dá acesso direto a um dos ativos mais tradicionais do mercado financeiro: os Treasurys de 10 anos dos Estados Unidos. Considerado o porto seguro do mercado global, esses papéis são referência de liquidez e proteção — e agora podem ser negociados na B3 em reais.

Segundo Renato Eid Tucci, superintendente de estratégias indexadas da Itaú Asset, o It Now S&P Tesouro Americano 10 anos (T10R11) tem como objetivo unir duas vantagens em um só produto.

“O T10R11 une a segurança da renda fixa americana ao benefício do diferencial de juros positivo entre Brasil e Estados Unidos. Ou seja, o investidor acessa um ativo visto como seguro globalmente e ainda recebe para isso, sem exposição à volatilidade cambial”, afirma. 

Esse diferencial de juros — atualmente superior a 10% ao ano, próximo de máximas históricas — cria uma oportunidade de rentabilidade maior aos portfólios.

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Como funciona o novo ETF T10R11

O T10R11 acompanha um índice da S&P que reflete os contratos futuros de Treasurys de 10 anos, mas ajustados para reais e com hedge cambial embutido. Na prática, o fundo oferece exposição ao mercado de renda fixa americano em reais e com proteção contra a volatilidade do dólar.

Essa proteção se dá por meio de contratos derivativos de câmbio (swaps). E é aí que entra o diferencial de juros.

Em um swap cambial, o fundo troca a variação de um ativo em dólar pela variação em reais mais uma taxa de juros doméstica. Como o Brasil tem juros bem mais altos que os EUA, o “carrego” dessa troca gera um ganho adicional.

Na prática, o ajuste dessa operação gera um crédito ao ETF da Itaú Asset,  que vira retorno extra para o investidor.

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O fundo também tem como propósito ser mais acessível à pessoa física por meio de seus valores e resgate: 

Essa combinação permite que uma estratégia de investimento internacional, antes restrita a investidores institucionais, esteja agora ao alcance de qualquer investidor brasileiro.

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