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China bate de frente com Trump mais uma vez e mercados tremem — bancões vão segurar as pontas em Wall Street?

Guerra comercial EUA China

Se eu ganhasse um real para cada vez que ouvi a frase “EUA aumentaram tarifas para China” e logo depois “China retaliou” nos últimos dias, eu teria uns três reais — o que não é muito, mas é bastante chato que tenha acontecido tantas vezes. 

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Só hoje eu já teria ganho mais R$ 1, com Pequim elevando as taxas contra Washington de 84% para 125%. O mercado sofre (muito) e o jornalista também, já que precisamos criar novos jeitos de falar a mesma coisa: a guerra comercial entre as duas potências só está escalando.  

Mas, como consolo, o balanço do primeiro trimestre dos bancões norte-americanos pode servir para acalmar os investidores nesta sexta-feira (11). A dúvida que fica é: será que isso vai ‘salvar o dia’ de Wall Street? Só o pregão pode nos dizer. Acompanhe nossa cobertura.

China vs. Trump: resultados dos bancões americanos serão alento hoje?

O JP Morgan reportou seus resultados do primeiro trimestre de 2025 e superou as expectativas dos analistas. O banco  reportou uma receita de US$ 46,01 bilhões no período, versus US$ 44,11 bilhões esperados pelo mercado, segundo as estimativas compiladas pela London Stock Exchange Group (LSEG). 

O lucro aumentou 9%, para US$ 14,64 bilhões, ou US$ 5,07 por ação — acima dos US$ 4,61 esperados. No pré-mercado, as ações sobem quase 1%. 

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Enquanto isso, o Morgan Stanley reportou hoje uma receita de US$ 17,74 bilhões no primeiro trimestre de 2025. O valor é maior do que as expectativas compiladas pela LSEG, de US$ 16,58 bilhões. 

O lucro também aumentou 26%, para US$ 4,32 bilhões, ou US$ 2,60 por ação.

A área de negociação de ações se destacou no trimestre, com as receitas avançando 45% e alcançando US$ 4,13 bilhões — aproximadamente US$ 840 milhões acima da estimativa da StreetAccount.

O Morgan Stanley destacou que seus resultados com ações foram robustos em toda a franquia, em especial na Ásia e nas operações voltadas para fundos de hedge, impulsionados pela intensa atividade dos clientes em um cenário de maior volatilidade nos mercados. 

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As ações sobem 0,39% no pré-mercado. No mês, os papéis ainda registram queda de 4,59%. 

Já o Wells Fargo reportou uma receita de US$ 20,15 bilhões no primeiro trimestre de 2025, contra uma expectativa de US$ 20,75 bilhões, segundo a pesquisa da LSEG. 

O lucro líquido chegou a US$ 4,89 bilhões, maior que os US$ 4,619 bilhões esperados. O lucro por ação do banco americano entre janeiro e março ficou em US$ 1,39, superando a previsão de analistas.

No pré-mercado, as ações estão com alta de 0,46%. 

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