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Caixa Seguridade (CXSE3) vai ofertar R$ 1,26 bilhão em novas ações para se adequar às regras da B3

Caixa Bolsonaro

Fachada da Caixa Econômica Federal, principal acionista da Caixa Seguridade (CXSE3).

Desde o ano passado, a Caixa Seguridade (CXSE3) está se organizando para fazer uma oferta subsequente de ações. O objetivo da operação é atingir o percentual mínimo de papéis em circulação para se adequar às regras do segmento Novo Mercado da B3. 

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Na noite de domingo (9), a seguradora confirmou a oferta de 82,5 milhões de ações ordinárias, destinada ao público geral.

A parte vendedora é a Caixa Econômica Federal, controladora e atual detentora de 82,75% das ações da Caixa Seguridade.

A ação abriu em queda de aproximadamente 4% nesta segunda-feira (10). Considerando o preço de R$ 15,35, por volta das 10h30, o valor da emissão pode chegar a R$ 1,26 bilhão.

Trata-se de uma oferta subsequente, ou secundária. Isso significa que haverá apenas a venda de ações já pertencentes aos atuais acionistas, sem a emissão de mais papéis.

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A definição do preço para a oferta de ações está programada para 19 de março.

Os responsáveis pela operação serão: Itaú BBA, BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch e UBS BB, além da própria Caixa Econômica Federal.

A empresa também anunciou que pretende começar a negociar ações no mercado exterior, tendo como intermediários o Itaú BBA, BTG Pactual, o BofA Securities e o UBS.

A ideia é que esses papéis sejam ofertados apenas para investidores institucionais qualificados, conforme regras do órgão regulador estadunidense. 

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O Novo Mercado e a Caixa Seguridade (CXSE3)

Nível mais alto de governança corporativa do mercado de capitais brasileiro, o Novo Mercado da B3 agrega as melhores empresas da bolsa segundo os critérios de transparência, desempenho financeiro e maior proteção aos acionistas e investidores.

Um dos objetivos da oferta de ações da Caixa Seguridade, inclusive, é adequar a empresa às normas do segmento de listagem de empresas com práticas mais rigorosas de governança corporativa.

Pelas regras desse segmento, as empresas precisam ter, no mínimo, 20% das ações negociadas no mercado. O descumprimento dessa regra por um período prolongado de tempo pode fazer com que a listagem da empresa seja retirada do Novo Mercado.

Atualmente, a Caixa Econômica Federal detém 82,75% das ações da Caixa Seguridade, que tem hoje 17,25% dos papéis em circulação, um pouco abaixo dos 20% exigidos.

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* Com informações do Money Times.

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