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Patrick Fuentes

Patrick Fuentes

Jornalista formado pela ECA-USP, foi repórter de Economia na Folha de S.Paulo e na CNN Brasil. Atualmente, atua na cobertura de empresas no Seu Dinheiro.

MAIS UMA RECOMENDAÇÃO

Brasil está barato e eleições de 2026 podem ser gatilho para ações, diz Morgan Stanley; veja papéis recomendados

O banco destaca que há uma mudança na relação risco-retorno, com maior probabilidade para o cenário otimista do que para o pessimista

Bandeira do Brasil, situação fiscal
Imagem: Canva Pro/Montagem Seu Dinheiro

O Brasil está sendo motivo de otimismo para as corretoras do mundo e agora é a vez da Morgan Stanley “biscoitar” o país com uma recomendação overweight, que equivale à compra.

Em relatório divulgado nesta terça-feira (20), o banco destaca que há uma mudança na relação risco-retorno, com maior probabilidade para o cenário otimista do que para o pessimista.

Mas não significa que o Brasil não tenha concorrentes: segundo o banco, o México parece promissor no longo prazo, mas enfrenta desafios no curto prazo.

“Estamos mais construtivos com as ações latino-americanas, especialmente no caso do Brasil, pois acreditamos que o calendário eleitoral movimentado nos próximos 18 meses abre oportunidade para iniciar uma mudança de política necessária”, afirma o Morgan Stanley.

Brasil barato, mas…

Ainda segundo os analistas, o Brasil está barato, com posicionamento extremo em renda fixa para financiar um déficit orçamentário de 10%, combinado com alocação mínima em ações.

“A questão é que é difícil se animar com as ações brasileiras no atual ciclo tardio, mas o nível de avaliação é atraente, talvez o mais atraente do mundo”.

Leia Também

Para o banco, é necessário um rebalançamento que possa iniciar um novo ciclo de lucros para o mercado.

Na visão do Morgan Stanley, o risco fiscal ainda permanece no radar.

“Uma mudança estrutural na política fiscal em toda a região é necessária para reduzir as taxas de juros, desbloqueando um novo ciclo de investimento e potencial expansão múltipla”.

2026 é agora?

No ano que vem, os brasileiros voltam às urnas para escolher o presidente. Últimas pesquisas indicam desgaste do presidente Lula, o que poderia abrir caminho para candidatos mais pró-mercado.

“Embora seja muito cedo para termos uma opinião forte sobre uma mudança na política estrutural para a região, vemos sinais de fraqueza entre as plataformas políticas vigentes, que se baseiam em grandes gastos sociais”.

O Morgan recorda que o índice de aprovação líquida (aprovação menos desaprovação) do presidente em seu atual terceiro mandato está acompanhando o do ex-presidente Bolsonaro no mesmo período.

“Mais importante ainda, olhando para o futuro, o índice de aprovação líquida do presidente Lula (-17%) está substancialmente abaixo da média de aprovação de presidentes em primeiro mandato que foram reeleitos, de +22% (FHC, Lula e Dilma Rousseff)”.

Neste momento, porém, o Morgan diz que ainda estamos a meses da eleição e que, de acordo com as pesquisas mais recentes, a disputa ainda está aberta e o partido atual permanece competitivo tanto nas simulações de primeiro quanto de segundo turno.

“O presidente Lula lidera o primeiro turno nas pesquisas por 10 pontos percentuais, mas parece estar 1 p.p. atrás de potenciais candidatos da oposição em simulações de segundo turno”.

Setores (e ações) para ficar de olho

Setores exportadores, como energia e agricultura, enchem os olhos do Morgan Stanley.

“É aqui que podemos esperar ver a melhor relação risco-recompensa […] O Brasil está começando a se assemelhar ao Texas, com crescimento e força nos setores de energia e agricultura”.

O banco também gosta de serviços financeiros, estatais, petróleo, serviços públicos e concessões.

“Os serviços financeiros oferecem uma das melhores alavancagens operacionais do mercado. Portanto, se o Brasil reequilibrar sua economia, esta será uma forma fundamental de se beneficiar, em nossa opinião”.

Entre os papéis, estão Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3) e Nubank (portfólio completo logo abaixo).

Outro destaque, a Petrobras (PETR4) segue atrativa para o Morgan, mesmo com a queda do petróleo. Para o banco, a empresa possui uma das melhores relações risco-recompensa tanto no Brasil quanto na América Latina.

“Forte crescimento, dividendos elevados, governança aprimorada e o que consideramos ser o valor da opção no caso de uma mudança de política no Brasil que possa reduzir o risco de intervencionismo”.

EmpresaTickerPeso no Portfólio
PetrobrasPBR16%
Itaú UnibancoITUB411,50%
ValeVALE49,2%
EletrobrasELET37,2%
Banco do BrasilBBAS36,7%
SabespSBSP35,5%
JBSJBSS35,4%
B3B3SA34,7%
BTG PactualBPAC114,4%
BradescoBBD.N3,8%
EmbraerERJ.N3,5%
NubankNU.N3%
PetroRioPRIO32,9%
SLC AgrícolaSLCE32,5%
XP Inc.XP.O2,5%
MotivaMOTV32,1%
RumoRAIL32,1%
UsiminasUSIM52%
Mercado LivreMELI.O2%
GerdauGGBR42%
IguatemiIGTI111%

*Com informações do Money Times

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