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Banco do Brasil (BBAS3) vai conseguir dar a volta por cima? Essa é a aposta do Citi — que revela por que você deveria comprar a ação

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Em meio à deterioração dos resultados financeiros, as ações do Banco do Brasil caíram em descrédito entre os investidores. Mas, para o Citi, chegou o momento ideal para comprar os papéis BBAS3 na bolsa.

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Enquanto boa parte do mercado segue cautelosa, o Citi abriu a fila de otimismo. Segundo os analistas, após meses navegando em águas turbulentas na bolsa, o BB pode finalmente encontrar uma rota mais tranquila — e com potencial para valorizar significativamente as ações na B3.

Os analistas elevaram a recomendação para BBAS3, de neutra para compra. Além disso, ajustaram o preço-alvo de R$ 22 para R$ 29, o que representa um potencial de valorização de 32% em relação ao fechamento anterior.

Por que o Citi recomenda a compra das ações do Banco do Brasil (BBAS3)?

A visão otimista do Citi para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) é baseada em dois pilares principais.

O primeiro é o impacto das recentes medidas de socorro anunciadas pelo governo, que podem trazer alívio ao Banco do Brasil até 2026. Segundo os analistas, os efeitos incluem:

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  1. Receitas marginalmente maiores;
  2. Uma base de capital mais ampla; e
  3. Eventual melhora no provisionamento.

“Dado que o impacto nas receitas é marginal, concentramos nossa análise nos dois últimos pontos: provisionamento e capital. Uma adição relevante ao programa poderia normalizar o custo de risco do BB, o que poderia se traduzir em lucros maiores do que as estimativas do consenso para 2026”, projetaram os analistas.

O segundo fator é o preço das ações. Diante das ajudas do governo, o Citi avalia que há uma assimetria de valuation, já que a maior parte dos fatores negativos já parece precificada. 

Hoje, o consenso do mercado está no ponto mais baixo da faixa de guidance do banco, e o interesse a descoberto na ação segue elevado — elementos que, em teoria, podem favorecer a valorização dos papéis.

Pelas contas do Citi, o BBAS3 é negociado hoje a 4,2 vezes o lucro por ação futuro, considerando um lucro líquido de R$ 25,1 bilhões em 2026 e um ROE (retorno sobre o patrimônio) de cerca de 12%. 

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No entanto, com a expectativa de um custo de risco mais normalizado, os analistas agora projetam um lucro líquido de R$ 29,3 bilhões para o ano que vem.

Ainda tem turbulência pela frente

Apesar do otimismo no longo prazo, o Citi alerta para meses de volatilidade no Banco do Brasil (BBAS3) daqui para frente.

“Vemos o terceiro trimestre de 2025, especialmente julho, como o possível piso em termos de rentabilidade para o Banco do Brasil”, afirmam os analistas. 

A previsão é que o próximo balanço registre um leve aumento nas despesas com provisão, chegando a cerca de R$ 16 bilhões no fim de setembro, ante R$ 15,9 bilhões no trimestre anterior.

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Além disso, os analistas consideram a existência de riscos persistentes no horizonte do Banco do Brasil (BBAS3) e que devem levar algum tempo para serem esclarecidos.

Para o Citi, será preciso entender o nível de adoção pelos clientes do programa do governo e a evolução do desempenho de crédito.

Os analistas também devem acompanhar eventuais pressões adicionais do segmento de crédito corporativo — especialmente em pequenas e médias empresas (PMEs), que correspondem a cerca de 11% dos empréstimos — sobre os indicadores de qualidade consolidada dos ativos.

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