Confirmando as expectativas do mercado, Automob (AMOB3) e Locaweb (LWSA3) se despedirão do Ibovespa a partir de maio, segundo a primeira prévia da carteira do índice divulgada pela B3 nesta terça-feira (01). Já a Direcional (DIRR3) conquistou um lugar no grupo mais exclusivo da B3.
Com as alterações, o índice passaria a reunir 86 ações de 83 companhias. A nova carteira teórica será oficializada em 5 de maio e valerá até o fim de agosto, mas ainda deve passar por duas atualizações preliminares, previstas para os dias 16 e 30 de abril.
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A Automob (AMOB3) teve vida curta no índice, já que chegou em dezembro, após a cisão da Vamos (VAMO3). A eliminação acontece pois as ações operam abaixo de R$ 1 na bolsa de valores, o que vai contra as regras de permanência no Ibovespa.
A Locaweb (LWSA3) deve sair em razão do volume de negociações na bolsa. Segundo os critérios da B3, os membros da carteira do Ibov devem estar entre os ativos que representam 85% em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade (IN), que mede o volume negociado por um ativo na bolsa.
As gigantes da bolsa
Vale e Petrobras seguem no topo dos pesos-pesados da bolsa. Veja quem compõe os maiores pesos do Ibovespa:
- Vale ON (11,613%);
- Petrobras PN (7,861%);
- Itaú Unibanco PN (7,778%);
- Petrobras ON (4,299%);
- Banco do Brasil ON (3,843%).
Para fazer parte do Ibovespa, as ações precisam cumprir uma série de exigências estabelecidas pela B3, entre elas:
- Estar entre os ativos negociados em, no mínimo, 95% das sessões durante a vigência das últimas três carteiras teóricas (cerca de 12 meses);
- Movimentar pelo menos 0,1% do volume total de negociações do mercado à vista no mesmo intervalo;
- Integrar a lista dos ativos que, juntos, representam 85% do IN — indicador que mede a relevância dos papéis com base em volume e frequência de negociações;
- Não ser classificado como penny stock, ou seja, não pode estar cotada abaixo de R$ 1,00.