A bolsa brasileira acaba de ganhar um novo ETF de renda fixa, composto por títulos públicos indexados à inflação de longuíssimo prazo.
O BTG Pactual TEVA Tesouro IPCA Ultra Longo CE (PACB11), lançado pelo BTG Pactual em parceria com a TEVA Índices, investe apenas em títulos Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-Bs) com prazos superiores a 14 anos, disponíveis para negociação e com boa liquidez.
Como todo ETF, o PACB11 tem cotas negociadas em bolsa, como se fossem ações, e replica o desempenho de um índice de mercado – no caso, o ITBR IPCA Ultra Longo CE, indicador criado pela TEVA Índices que reúne sempre três NTN-Bs longas que atendam um padrão de liquidez mínimo (superior a R$ 100 milhões de negociação por mês).
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O índice é rebalanceado mensalmente e inclui tanto a variação dos preços dos títulos que o compõem como a distribuição de juros por esses mesmos títulos. A taxa de administração é de 0,19% ao ano, inferior à taxa de custódia do Tesouro Direto, hoje em 0,20% ao ano.
Assim, o investidor que adquirir cotas do PACB11 estará comprando uma cesta diversificada de Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais de longuíssimo prazo, que costumam se valorizar quando os juros futuros recuam e oferecem proteção contra a inflação.
“O ETF visa capturar a inflação na parte longa da curva, garantindo ao investidor retornos maiores em ciclos de queda de juros, e maior previsibilidade na alta dos juros”, afirma, em nota, Júlio Filho, Head de Renda Fixa da BTG Pactual Asset Management.
O PACB11 é o primeiro ETF negociado na B3 exclusivamente dedicados a títulos de prazos tão longos. Outras alternativas seguem o índice IMA-B 5+, calculado pela Anbima, que reúne uma cesta de Tesouro IPCA+ com prazo superior a cinco anos.