Dizem que o amor salva. E é isso que pode acontecer com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump — ele pode ser salvo pelo amor.
Calma, o republicano não tem uma nova paixão — ele segue casado com Melania Trump. O amor pode salvar o pré-candidato às eleições presidenciais de novembro é o de dois colegas de trabalho.
A paixão de promotores ligados ao caso no qual Trump tentou reverter o resultado da corrida à Casa Branca de 2020 abre uma janela para que ele escape de uma possível condenação.
A justiça fecha uma porta, mas o amor abre a janela
Fani Willis, procuradora da Geórgia que apresentou acusações de interferência eleitoral contra Trump, admitiu que teve um relacionamento com um promotor que contratou para trabalhar no caso. Eles não estão mais juntos.
Citando a ligação entre Fani e o promotor especial Nathan Wade, Trump e outros dois acusados pediram que ela seja inabilitada, e as acusações, rejeitadas.
Wade, que passa por um divórcio, disse em declaração juramentada que ele e Willis começaram uma relação em 2022, e que ela “não recebeu fundos nem teve ganhos financeiros pessoais” com seu cargo como promotor especial.
Citando fontes anônimas em documentos judiciais secretos, um dos corréus de Trump, Michael Roman, afirmou que Wade pagou por férias com Willis enquanto ele era remunerado pelo gabinete dela para realizar a investigação.
Registros divulgados como parte do divórcio de Wade mostraram que ele pagou por voos com Willis pelo menos duas vezes durante a investigação.
Wade afirmou sob juramento que os custos da viagem foram divididos “quase igualitariamente” entre os dois.
Trump contra os apaixonados
Se as novas revelações vão perturbar o caso Trump — ou o papel de Willis e Wade nele — ainda não está claro.
O ex-presidente e os corréus acusaram Willis de conflito de interesse e sugeriram que o relacionamento dela com Wade é incompatível com as regras éticas do estado e as leis do país.
Como já fez no passado, Trump atacou Willis em sua plataforma Truth Social, dizendo: “Essa fraude está totalmente desacreditada e acabada!”
Trump se declarou inocente das acusações de participação em conspiração criminosa para anular o resultado das eleições de 2020 na Geórgia, onde o democrata Joe Biden venceu por cerca de 12.000 votos.
*Com informações da CNN e da BBC