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Em busca de capital estrangeiro, Macron atrai gigantes como Amazon para impulsionar investimentos na França

Emmanuel Macron, presidente da França

Emmanuel Macron, presidente da França.

Emmanuel Macron acaba de conquistar uma série de investimentos estrangeiros para a França, incluindo um acordo bilionário com a gigante do varejo digital Amazon.

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Prestes a dar início ao evento anual “Escolha a França”, que busca conquistar negócios internacionais, a segunda maior economia da Zona do Euro garantiu neste domingo (12) novos empregos e investimentos com a Amazon, Pfizer, Astrazeneca e Morgan Stanley.

A cúpula de investimento estrangeiro terá início na próxima segunda-feira (13). A edição de 2023 arrecadou 13 bilhões de euros em capital gringo, equivalente a R$ 72,06 bilhões nas cotações atuais.

O presidente francês disse hoje que a Amazon anunciaria um investimento extra de 1,2 bilhão de euros (R$ 6,65 bilhões) na França, o que poderia gerar 3 mil novos empregos no país.

Enquanto isso, as empresas de saúde Pfizer e AstraZeneca se comprometeram a investir em torno de 1 bilhão de euros (R$ 5,54 bilhões), no total. 

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O ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, acrescentou que o banco de investimentos norte-americano Morgan Stanley pretende contratar mais 100 funcionários em Paris. A meta da instituição é elevar o quadro de funcionários na capital francesa para 500 pessoas até 2025.

Além disso, o consórcio europeu FertigHy pretende investir 1,3 bilhão de euros (R$ 7,21 bilhões) para desenvolver uma fábrica de fertilizantes na região de Somme, no norte de França, segundo afirmou o ministro da Indústria, Roland Lescure, ao jornal francês La Tribune Dimanche.

As metas de Macron para a França

O presidente francês quer desenvolver o papel de Paris como uma das principais capitais empresariais europeias. 

Isso porque a capital da França tem ficado atrás de Nova York e Londres como centros financeiros globais.

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A economia da França ainda enfrenta pressão devido ao seu déficit orçamental, enquanto o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre foi de apenas 0,2%.

O ministro das Finanças, Bruno Le Maire, afirmou que a França e a União Europeia devem aumentar ainda mais as defesas contra a crescente concorrência da China e dos EUA.

Numa reunião da UE nesta semana, Le Maire garantiu que reforçaria a necessidade de uma união dos mercados de capitais europeus para facilitar os investimentos em novas áreas da economia, como energias renováveis e inteligência artificial.

"A Europa precisa de dinheiro. Caso contrário, continuará a perder em termos de produtividade para os Estados Unidos e a China", disse o ministro.

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Le Maire acrescentou que terá reuniões com os CEOs dos bancos JP Morgan, Goldman Sachs, Morgan Stanley e Bank of America (BofA) na segunda-feira, durante o evento “Choose France”.

“Estas mesas redondas nos darão a oportunidade de nos aproximar mais uma vez dos grandes investidores financeiros, para que eles possam continuar a abrir unidades em Paris e a financiar os grandes projetos industriais e econômicos em que temos trabalhado com o presidente”, concluiu.

*Com informações de Reuters, France 24 e AFP.

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