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Além do luxo: Bernard Arnault, quarto homem mais rico do mundo, investe em inteligência artificial; conheça as apostas do bilionário 

Bernard Arnault, dono da LVMH, detentora de marcas como Louis Vuitton e Dior.

Bernard Arnault, dono da LVMH, detentora de marcas como Louis Vuitton e Dior.

Apesar de ser conhecido por estar por trás das principais marcas de luxo do mundo, como Louis Vuitton, Sephora e Dior, o bilionário Bernard Arnault não restringe seus investimentos a este segmento. 

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Por meio de seu family office, Aglaé Ventures, o quarto homem mais rico do mundo já aportou mais de US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 1,6 bilhão) na “febre do momento”: a Inteligência Artificial

Esta não é a primeira vez que o bilionário aposta em novas tecnologias. Em 1999, o “Lobo de Cashmere” foi um dos primeiros a investir na Netflix, quando a empresa ainda era uma competidora direta da Blockbuster. O mesmo ocorreu em 2014 com o Spotify e, em 2015, com o Airbnb

Arnault inclusive já revelou seu apreço por startups. “A mentalidade das startups é bem próxima aos nossos valores: criatividade, qualidade, espírito empreendedor e propósito”, diz. 

Agora, seguindo a mesma tendência de outros bilionários, como Bill Gates e Elon Musk, Arnault está investindo pesado no segmento de inteligência artificial

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Foram mais de US$ 300 milhões de dólares até o momento, segundo estimativas da Fintrx, plataforma que monitora dados de patrimônio privado (private wealth). 

Onde Bernard Arnault está investindo? 

O maior investimento do bilionário foi “dentro de casa”, em seu país de origem. A startup francesa H, antiga Holistic AI, recebeu mais de US$ 220 milhões em maio deste ano e é uma das grandes apostas da França no segmento de IA. 

Focada em inteligência artificial generativa, a mesma tecnologia por trás do ChatGPT e do Google Gemini, a H foi fundada por ex-funcionários do Google e está avaliada em US$ 370 milhões. 

Entre seus investidores, estão não só a Aglaé Ventures (family office de Arnault), como também o ex-CEO do Google, Eric Schmidt, e a Amazon. 

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Outra francesa que recebeu capital do megaempresário é a Photoroom, empresa focada em edição de imagens com IA. Avaliada em torno de 500 milhões de dólares, ela já teve sua tecnologia usada para promover produções audiovisuais como Barbie e Black Mirror

Saindo da Europa, o dono da LVMH também está colocando os pés (e euros) em empresas da América do Norte. A Aglaé Ventures participou de rodadas de investimentos de:

Investimento do Lobo de Cashmere não é de hoje

Por mais que a maioria dos aportes em empresas de IA tenha sido feita recentemente, Bernard Arnault já visava esse mercado há um tempo. 

Entre 2017 e 2019, o bilionário participou de quatro rodadas de investimentos na Meero, empresa parisiense de criação de imagens com IA.

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Investimentos do dono da LVMH vão além do mercado de luxo

Desde 2017, o family office de Arnault fez um total de 153 investimentos diferentes, de acordo com a Fintrx, sendo que 53 foram em tecnologia. 

Apesar de ter feito fortuna no segmento de luxo e ter 48% das ações da LVMH, as “apostas” do bilionário não são necessariamente nesse meio.

Neste ano, por exemplo, a Aglaé Ventures investiu em duas empresas californianas: uma de blockchain (a mesma tecnologia que possibilita a existência e a negociação do bitcoin e outras criptomoedas) e outra de serviços de psicologia. 

Outro segmento que atrai o dinheiro de Arnault é o de arte. O family office esteve presente em rodadas de investimentos na LaCollection, plataforma de arte digital, e na Chrono24, plataforma de negociação de relógios. 

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