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Ações em queda? A China compra! Plano de estímulo de quase US$ 300 bi do Gigante Asiático impulsiona a bolsa hoje

China

Crescimento da China

O tripé política monetária americana, risco fiscal doméstico e fraqueza econômica da China tem pesado sobre o Ibovespa neste início de ano, mas nesta terça-feira (23), ao menos uma dessas pernas é fonte de boas notícias.

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A China está se preparando para comprar ações no mercado local por meio das suas estatais. Segundo reportagem da Bloomberg, que cita fontes a par do assunto, o Gigante Asiático considera um pacote de resgate do seu mercado de ações apoiado em recursos que essas empresas mantêm em contas offshore.

A expectativa das autoridades chinesas, diz a publicação, é obter cerca de 2 trilhões de yuans (US$ 278 bilhões de dólares) para ajudar a estabilizar o mercado por meio da compra de ações na bolsa de Hong Kong.

Ainda de acordo com a Bloomberg, também serão reservados 300 bilhões de yuans em recursos locais para investir em ações chinesas por meio de instituições financeiras estatais.

A notícia fez com o que o Ibovespa iniciasse hoje o dia em alta, mesmo com os sinais mistos vindos das bolsas americanas. Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados.

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A China terminou 2023 com um crescimento econômico de 5,2%, ligeiramente acima da meta de 5,0%, o que levou o mercado a temer que o Estado não lançaria mão de medidas de estímulo à economia e aos mercados.

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Bolsas da China vivem período difícil

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, já havia antecipado, na segunda-feira de manhã (domingo à noite, no Brasil) que o país lançaria mão de medidas para estabilizar suas bolsas, segundo a mídia estatal.

Para além da fraqueza econômica, sobretudo por conta da crise no seu mercado imobiliário, a China também tem vivido uma má fase no seu mercado de ações.

No ano passado, o índice chinês CSI 300 recuou 11,4%, marcando seu terceiro ano consecutivo de quedas. Já o índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu quase 14% em 2023, o pior desempenho entre as principais bolsas asiáticas.

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*Com informações da CNBC e da Bloomberg

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