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Vulcabras (VULC3): é hora de comprar? Ação dispara quase 10% na B3 após balanço e anúncio de R$ 204 milhões em dividendos 

Estação de produção de calçados da Vulcabras (VULC3)

Os resultados do segundo trimestre de 2024 da Vulcabras (VULC3), divulgados na noite de ontem (6), vieram em linha com o esperado pelo mercado. Mas esse não é o motivo pelo qual as ações da gestora das marcas Olympikus, Under Armour e Mizuno sobem hoje na B3.

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Além do balanço financeiro, a companhia anunciou um cronograma de pagamento de dividendos mensais e aumentou seu programa de recompra de ações

As novidades animaram os investidores, e as ações da Vulcabras (VULC3) subiam forte na bolsa brasileira nesta quarta-feira (07). Às 15h27, os papéis saltavam 9,25%, a R$ 17,24. As ações encerraram o pregão em alta de 10,27%, a R$ 17,40.

Em relatórios divulgados hoje, o BTG Pactual e o Itaú BBA reiteraram a recomendação de “compra” para os papéis, citando resultados “suaves”, mas “resilientes”. 

Entenda como vão funcionar a recompra de ações e os dividendos recorrentes

Como já antecipamos, um dos principais destaques do balanço da Vulcabras foi a ampliação do programa de recompra de ações, aprovado em outubro do ano passado. 

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O objetivo é subir de 5 milhões para 10 milhões de ações o total de ações ordinárias de emissão da companhia sujeitas à recompra. A Vulcabras já conta com cerca de 2 milhões de ações em tesouraria – o equivalente a 2% dos papéis em circulação.

Além da recompra, que acaba sendo uma forma indireta de remunerar o acionista, a Vulcabras anunciou um cronograma de pagamento de dividendos mensais. 

Serão R$ 170 milhões em dividendos intermediários, “com base no saldo de reservas de lucros estatutária apurado em balanço anual referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2023”. 

Somam-se a esse valor outros R$ 35 milhões em dividendos intercalares, com base no saldo de lucros acumulados apurados em 30 de junho de 2024. 

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Juntos, os proventos chegam a R$ 204 milhões, correspondendo ao valor de R$ 0,125 por ação. 

Os valores serão depositados ao longo do semestre e o primeiro pagamento está marcado para o dia 23 de agosto.

DIVIDENDOS: Veja 5 ações para comprar agora e buscar pagamentos extras na sua conta ainda em 2024 

Os resultados da Vulcabras (VULC3) no segundo trimestre de 2024

O lucro reportado pela Vulcabras no segundo trimestre foi de R$ 139,7 milhões, uma alta anual de 0,5%, praticamente estável. Já as receitas somaram R$ 761 milhões, um crescimento anual de 5,1%.

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As vendas no mercado interno cresceram 8,6%, somando R$ 723,5 milhões. E R$ 37,5 milhões são de vendas no mercado externo, uma queda de 35%.

Mas o destaque do balanço foi o e-commerce das marcas, que registrou um forte crescimento de 72,9% no trimestre em relação ao ano anterior, alcançando uma receita de R$ 98,7 milhões.

Para os analistas do Itaú BBA, os resultados da Vulcabras foram “suaves” em termos de lucratividade, vindo conforme o esperado. 

Já o desempenho da receita, por sua vez, é um ponto-chave a ser monitorado nos próximos trimestres, especialmente em termos de crescimento de volume. 

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A instituição destacou o anúncio dos dividendos, enfatizando a expectativa de que o rendimento dos proventos aumente no próximo ano e ultrapasse o nível de dois dígitos baixos.

O Itaú BBA reiterou sua classificação “outperform” para as ações da Vulcabras, o equivalente a compra. Na visão dos analistas, a companhia tem tomado decisões assertivas de alocação de capital nos últimos cinco anos, além de ser uma sólida geradora de caixa e ter um retorno sobre o capital (ROIC) considerado alto pelo Itaú BBA. 

O preço-alvo por ação é de R$ 20, uma alta de 27% em relação ao fechamento anterior. 

Para os analistas do BTG Pactual, os resultados da Vulcabras foram um tanto fracos e também abaixo das estimativas do banco, mas mostraram resiliência. 

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O BTG ainda vê uma “perspectiva mais brilhante” para a companhia após acordo com a Under Armour para abrir lojas da marca licenciada no Brasil. 

O banco também reiterou a recomendação de “compra” para a ação, com um preço-alvo de R$ 24, alta de 52% sobre o preço atual do papel. 

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