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Procurando por dividendos? Dona do Google responde com os primeiros proventos da história do grupo — ações avançam mais de 13%

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Diferente do que aconteceu na véspera, quando o mercado castigou a Meta com a queda de quase 20% das ações, a dona do Google vê seus papéis dispararem no after market em Nova York nesta quinta-feira (25). O motivo: o primeiro pagamento de dividendos da Alphabet na história da companhia. 

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O conselho dona do Google informou que a empresa emitiria um dividendo de US$ 0,20 por ação e autorizou a recompra de até US$ 70 bilhões em papéis — tamanho idêntico ao da operação de recompra realizada há um ano, período marcado por intensos cortes de custos e demissões.

Vale lembrar que, em fevereiro, o conselho da Meta autorizou o pagamento dos primeiros dividendos da dona do Instagram, Whatsapp e Facebook.

Os dividendos da Alphabet serão pagos a todas as classes de ações, incluindo acionistas classe B com direito a voto e acionistas classe C sem direito a voto. 

A maioria dos investidores do Google possui a empresa por meio de ações Classe A. Todos os acionistas registrados em 10 de junho receberão os dividendos no mesmo mês.

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O cofundador da Alphabet, Larry Page, que possui 389 milhões de ações classe B, receberá um pagamento de dividendos de US$ 78 milhões. Já Sergey Brin, outro cofundador que tem mais de 730 milhões de ações classe B e C, receberá US$ 146 milhões.

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Ações da dona do Google disparam

As ações da Alphabet dispararam mais de 13% com a notícia dos dividendos e da recompra de ações, que foi anunciada juntamente com resultados melhores do que o esperado para o primeiro trimestre do ano. 

O lucro líquido da dona do Google subiu 57,2% entre janeiro e março deste ano na comparação com o mesmo período do ano anterior, para US$ 23,662 bilhões. 

Já a receita no período somou US$ 80,539 bilhões, o que representa um crescimento de 15,4% em termos anuais. Esse é o maior ritmo de expansão desde o início de 2022. 

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A empresa tem investido pesadamente em inteligência artificial (IA), adicionando recursos generativos de IA à pesquisa e outros serviços para garantir que os consumidores continuem a usar as ferramentas do Google, mesmo que a forma como buscam informações on-line mude.

"Apesar das muitas dúvidas dos investidores em relação ao seu modelo de negócio por conta do surgimento de ferramentas de inteligência artificial, a empresa reportou resultados muito acima das projeções de mercado", diz o analista da Empiricus, Enzo Pacheco.

"Mas o grande destaque de crescimento no trimestre foi o segmento de computação em nuvem, com o Google Cloud reportando receita de US$ 9,574 bilhões, valor 28% maior do que o reportado no primeiro trimestre de 2023", acrescenta Pacheco.

Confira outros números da Alphabet entre janeiro e março deste ano:

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