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Governo avalia “reestruturação estratégica” da Telebras (TELB4) e ações da estatal saltam na B3

Brasil, Brasília, DF, 01/02/2016 . Antena do centro de controle do primeiro satélite geoestacionário, nacional da Telebrás, localizada no Sexto Comando Aéreo Regional (VI Comar) da Base Aérea, em Brasília (DF).

As discussões entre órgãos do governo para uma reestruturação estratégica da Telebras (TELB4) impulsionaram as ações da companhia na B3 no pregão desta terça-feira (16). 

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Os papéis da estatal de telecomunicações fecharam em alta de 6,36%, cotados a R$ 13,55. 

Em comunicado enviado na noite de ontem à pedido da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Telebras informou que “diversos órgãos do governo federal, em reuniões preliminares, avaliam a viabilidade da reestruturação estratégica da companhia”.

A empresa não deu maiores detalhes de como nem quando seria feita essa “reestruturação estratégica”. No entanto, confirma os rumores de que o governo Lula quer dar um novo rumo à estatal de telecomunicações fundada nos anos 1970. 

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Vale lembrar que a Telebras esteve na lista de empresas que seriam privatizadas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e foi retirada pelo governo Lula. 

Nos últimos meses, o presidente da Telebras, Frederico de Siqueira Filho, revelou que a companhia quer atuar como um player importante para o governo no mercado de data centers, armazenando dados sensíveis do governo, ao lado do Serpro e da Dataprev.

Atualmente, a Telebras possui cinco data centers no país, sendo dois de grande porte em Brasília e São Paulo. A empresa hoje é vinculada ao Ministério das Comunicações e é responsável por implementar as políticas públicas de telecomunicações do Brasil.

Aumento de capital

Em junho, um decreto do presidente em exercício, Geraldo Alckmin, autorizou o aumento de capital social da Telebras com a emissão de novas ações ordinárias e preferenciais.

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O aumento de capital virá pela incorporação da atualização pela Selic de recursos que somam R$ 367 milhões, já previstos em outro decreto, de abril de 2022, ainda no governo de Jair Bolsonaro.

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