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Em derrota para Esh Capital, acionistas da Gafisa (GFSA3) rejeitam ações contra Nelson Tanure

Montagem com logo da incorporadora Gafisa (GFSA3)

Montagem com logo da incorporadora Gafisa (GFSA3)

Em mais uma derrota para a Esh Capital, a maioria dos acionistas da Gafisa (GFSA3) rejeitou nesta quarta-feira (7) a suspensão dos direitos políticos de veículos de investimento supostamente ligados a Nelson Tanure na companhia.

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Essa foi a segunda tentativa da gestora, que investe na companhia por meio de fundos, de suspender o empresário. Conhecida pelo ativismo, a Esh entende que Tanure deveria lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) pelas ações da Gafisa na B3 após alcançar uma participação direta e indireta acima de 30% na companhia.

A gestora alega que o empresário possui hoje uma fatia de mais de 40% na incorporadora, que estaria oculta em veículos sob gestão da Planner Corretora, Trustee DTVM e do Banco Master.

A chamada cláusula de "poison pill" (pílula de veneno) faz parte do estatuto da Gafisa e prevê a realização da uma oferta quando um acionista ultrapassa os 30% do capital.

Mas a tese foi rejeitada pelos acionistas da companhia. Os investidores rejeitaram também a destituição dos atuais membros do conselho de administração da companhia e a eleição de novos membros para o colegiado.

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"Esta é a quarta vez que a gestora Esh Capital pede convocação de Assembleia Geral Extraordinária para apreciar as mesmas matérias, as quais já foram todas as vezes rejeitadas. Neste contexto, a Gafisa reafirma sua governança e conformidade legal e ratifica as medidas que adota e continuará adotando para preservar os interesses de todos os seus mais de 31 mil acionistas", diz a Gafisa em nota.

Gafisa (GFSA3) retirou da pauta pedido contra Esh

Vale destacar que os acionistas votariam ainda mais uma proposta, mas ela foi retirada da pauta mais cedo. O item em questão permitiria à administração da companhia "apurar e avaliar todos os prejuízos causados" pela Esh.

A alteração ocorreu após a gestora, que investe na empresa por meio de fundos, acionar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) contra uma possível ilegalidade na inclusão do tema entre os assuntos a serem debatido pelos acionistas.

A Esh pediu a interrupção do prazo para a convocação da assembleia até que a autarquia se manifestasse sobre o item. E a "xerife do mercado" enfim se pronunciou: o colegiado da CVM permitiu que a AGE fosse realizada hoje, desde que o tema em questão fosse retirado da ordem do dia.

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