A Eletromidia (ELMD3) anunciou na noite da última quarta-feira (9) que recebeu a concessão para assumir o mobiliário urbano — que inclui relógios públicos, pontos de ônibus, entre outros equipamentos — da cidade do Rio de Janeiro.
“A Eletromidia foi classificada em primeiro lugar nos lotes 1 e 2, apresentando a proposta com o maior valor de outorga em moeda corrente nacional”, afirma o documento.
Assim, a empresa deve pagar cerca de R$ 1 bilhão de valor de outorga — isto é, o valor pago para poder explorar a infraestrutura —, sendo dividido da seguinte forma:
- O Lote 1, que teve valor de outorga de R$ 456,598 milhões, contempla a manutenção e retrofit de 2.190 abrigos e 384 MUPIs existentes, além da criação, instalação e manutenção de 1.810 abrigos e 174 MUPIs novos, totalizando 4.000 abrigos e 558 MUPIs, cada um com duas faces publicitárias.
- O Lote 2, que teve valor de outorga de R$ 430 milhões, abrange a manutenção e retrofit de 432 relógios existentes, além da criação, instalação e manutenção de até 68 novos relógios, mediante pagamento de outorga e encargos adicionais
O contrato de concessão terá duração de 20 anos e inclui a comercialização publicitária exclusiva dos espaços públicos no município do Rio de Janeiro com início das operações em 2027.
Como a Eletromidia irá pagar o Rio de Janeiro
O plano de pagamento será dividido em duas partes: 50% do valor total será pago como condição precedente à assinatura do contrato de concessão, enquanto o valor restante será amortizado em 16 parcelas anuais iguais, a partir do 49º mês de vigência do contrato, contado a partir da emissão da Ordem de Início.
O pagamento estará sujeito a reajuste conforme índice estipulado no contrato e vinculado ao cumprimento dos indicadores contratuais.
Vale dizer que a confirmação da vitória nos referidos lotes ainda depende da análise dos documentos de habilitação e de eventuais recursos permitidos por lei.