O final de ano tem rendido proventos gordos da Klabin (KLBN11) aos acionistas. Depois de anunciar uma bolada de R$ 425 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) no início de novembro, o conselho da companhia aprovou nesta quinta-feira (11) mais R$ 258 milhões.
Segundo a gigante de papel e celulose, a soma corresponde a R$ 0,04243910304 por ação ordinária e R$ 0,21219551520 por unit. Vale destacar, no entanto, que esse é o valor bruto do provento, pois o JCP está sujeito à retenção de Imposto de Renda na fonte.
Terá direito ao pagamento quem estiver na base acionária da companhia na próxima segunda-feira (16). A partir de 17 de dezembro, as ações serão negociadas "ex-direitos" aos proventos e passarão por um ajuste referente ao valor alocado.
Então você pode comprar os papéis agora e receber o JCP ou adquirí-los mais tarde por um valor menor, mas sem o direito ao depósito que está marcado para 12 de março de 2025.
CEO prevê estratégia mais conservadora para enfrentar a turbulência do Brasil
O atual cenário brasileiro está fazendo mesmo aquelas empresas consideradas mais defensivas repensarem os planos estratégicos para se blindar da volatilidade local — e com a Klabin não é diferente.
Para o CEO Cristiano Teixeira, a produtora de papel e celulose se posicionará de forma mais conservadora nos próximos anos para enfrentar as turbulências.
Em evento nesta semana no Projeto Figueira, fábrica da Klabin localizada em Piracicaba, no interior de São Paulo, o executivo disse que a companhia deve focar em desalavancagem, geração e fluxo de caixa. Confira a reportagem completa aqui.