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Camille Lima
Camille Lima
Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
AÇÃO ESPUMOU?

Desceu amargo: Ação da Heineken tomba quase 10% na Europa após balanço — e a Ambev não deve dar trégua na briga das cervejas

A Heineken teve um prejuízo líquido de 95 milhões de euros no primeiro semestre — revertendo o lucro de 1,16 bilhão de euros registrado no mesmo período de 2023

Camille Lima
Camille Lima
29 de julho de 2024
11:14
Garrafas de cerveja Heineken
Imagem: Shutterstock

A Heineken frustrou as expectativas do mercado na manhã desta segunda-feira (29) com o anúncio de um balanço amargo no primeiro semestre de 2024.

A cervejaria teve um prejuízo líquido de 95 milhões de euros (R$ 580,3 milhões, no câmbio atual) entre janeiro e junho deste ano — revertendo o lucro de 1,16 bilhão de euros (R$ 7,09 bilhões) registrado no mesmo período de 2023.

A cifra veio bem abaixo do esperado pelos analistas, que previam ganhos da ordem de 985 milhões de euros, de acordo com o consenso fornecido pela própria empresa.

Segundo a companhia, o fraco desempenho é resultado de uma baixa contábil (impairment) de 1,05 bilhão de euros relacionada principalmente à desvalorização de sua fatia de 40% na cervejaria chinesa CR Beer.

A decepção com os números do semestre fez a ação espumar na bolsa de valores de Amsterdam. Por volta das 10h40, os papéis derretiam 9,44%, negociados a 82,14 euros.

Outros destaques do balanço da Heineken

A Heineken disse que a baixa contábil foi resultado do declínio no preço das ações da CR Beer diante de preocupações com a demanda dos consumidores na China, e não com o desempenho operacional da empresa chinesa.

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Já o lucro líquido ajustado da Heineken — no padrão contábil “Beia”, antes de “itens excepcionais e amortização de ativos intangíveis” — subiu 4,4% em relação a igual intervalo do ano passado, para 1,2 bilhão de euros na primeira metade de 2024.

Por sua vez, a receita líquida orgânica cresceu 5,9% na mesma base de comparação, a 17,81 bilhões de euros, acima do consenso de 15,19 bilhões de euros.

Os volumes de cerveja consolidados, incluindo Heineken e mais de 300 outras marcas como Amstel, Red Stripe, Sol e Desperados, tiveram expansão orgânica de 2,1%, abaixo das previsões de avanço de 3,2%. Considerando apenas a marca Heineken, os volumes aumentaram 9,2%.

“O crescimento no segundo trimestre foi menor devido à queda na Páscoa no primeiro trimestre de 2024, à intensificação da competição no segmento econômico no Brasil e ao clima ruim em junho na Europa”, afirmou a empresa.

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Heineken e Ambev: a briga das cervejas

Na avaliação do BTG Pactual, a briga das cervejas está aumentando — e a Ambev (ABEV3) está pronta para fazer frente à disputa no Brasil.

“O suposto desempenho ruim de volume da Heineken no trimestre não vem como uma surpresa completa, já que a própria Heineken admitiu que o desempenho de vendas no primeiro trimestre foi impactado positivamente por acúmulos de estoque e já que o CEO comentou no início de junho que a competição acirrada estava impactando a economia e o desempenho do mainstream no segundo trimestre”, escreveu o banco, em relatório.

Segundo os analistas, a forte desaceleração no mainstream foi “notável” — e potencialmente impulsionada pela postura “aparentemente muito promocional” da Petrópolis. 

Já a cervejaria do trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles deve registrar um trimestre mais forte, na visão do BTG Pactual.

Nas projeções do banco, a Ambev deve registrar um crescimento de volume de 1,5% em cerveja no Brasil entre abril e junho, com alta de 4,1% nas vendas em relação ao segundo trimestre de 2023.

A Ambev (ABEV3) deve divulgar os resultados do segundo trimestre de 2024 em 1º de agosto. Veja o calendário completo de balanços aqui.

“Esse desempenho irregular em termos de volumes e desempenho discrepante aparente em termos de preço médio reforça nossas preocupações sobre o ambiente competitivo ser bastante acirrado”, destacou o BTG. 

“Agora que a luta por participação de mercado parece estar aumentando, a força real do portfólio da Ambev será testada.” 

De acordo com os analistas, no curto e médio prazo, a Heineken ainda parece ter algum espaço para capitalizar a força de suas duas marcas líderes — o que pode criar um cenário competitivo volátil por mais um tempo. 

Além disso, o desempenho robusto da Heineken no segmento premium “também destaca a força da marca no Brasil”, afirma o banco.

Dado que sua participação justa é maior do que sua participação de mercado atual, não achamos que essa tendência irá parar tão cedo. O caso da Ambev continua sendo um em que as avaliações são mais palatáveis ​​após a recente redução de classificação. 

O banco vê a Ambev (ABEV3) negociando com um desconto de mais de 20% em relação aos pares globais — o que faz com que valuation não seja mais uma preocupação dos analistas. 

Entretanto, os analistas afirmam estarem “particularmente preocupados com o momentum da linha superior” em meio ao ambiente competitivo em uma indústria que mostra “claros sinais de maturação”. 

O BTG possui recomendação neutra para as ações ABEV3.

*Com informações do Estadão Conteúdo e da CNBC.

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