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Copel (CPLE6) sobe forte na B3 com recompra, JCP milionário e desinvestimentos — e aqui estão mais motivos para comprar as ações, segundo o Itaú BBA

Funcionários da Copel

Funcionários da Copel

As ações da Copel (CPLE6)  reagem em forte alta um dia depois de a companhia paranaense de energia elétrica anunciar uma série de novidades aos investidores. 

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Por volta das 13h, os papéis CPLE6 subiam 4,76%, a R$ 10,13. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,85%, aos 130.136,20 pontos. A Copel vale R$ 28 bilhões na bolsa. 

Esse desempenho vem na esteira da aprovação do pagamento de R$ 600 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) pela companhia, que também anunciou desinvestimentos e realizou nesta terça (26) o Copel Day, com a divulgação de novas metas.

Venda de ativos e recompra de ações da Copel

O primeiro programa de recompra da Copel prevê a aquisição de ações ordinárias e preferenciais classe B emitidas pela própria companhia, pelo prazo de 18 meses. 

No total, poderão ser adquiridas até 129.974.359 ações ordinárias e 167.933.529 ações preferenciais classe B, representando até 10% do volume total em circulação no mercado.

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A empresa de energia também venderá 13 ativos de geração de pequeno porte ao grupo Electra Hydra/Intrepid por R$ 450,5 milhões. Segundo a Copel, o desinvestimento trará "melhoria da eficiência operacional e otimização de alocação de capital".

O valor da transação será corrigido pela variação do IPCA a partir de 31 de março de 2025 até a data do fechamento da operação. Também faz parte da transação uma dívida de R$ 21,4 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

R$ 2,5 bilhões em investimentos para 2025

Em teleconferência com investidores durante o Copel Day, a companhia prometeu o investimento de R$ 2,5 bilhões na distribuição de energia para o ano que vem. 

A Copel também destacou a estimativa de R$ 1,73 bilhão em autorizações para reforços e melhorias na rede de transmissão de energia em um período de 10 anos.

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Ainda na apresentação, a companhia citou uma previsão de “otimização de 20%” dos custos com pessoal, material, serviços e outros (PMSO) até 2026, a partir de ações já realizadas, como redução do quadro de funcionários e “agregação de contratos”.

Depois dos anúncios… vale a pena comprar CPLE6? 

Na visão dos analistas do Itaú BBA, as novidades divulgadas pela Copel são positivas. O banco reforçou a recomendação outperform, equivalente à compra, para a ação.

O preço-alvo é de R$ 13,30, o que representa um potencial de valorização de 41,8% sobre o fechamento anterior da ação. 

Segundo o BBA, os papéis da Copel também estão com valuation, ou seja, o valor justo de um ativo, atrativo, e com baixos riscos de execução. 

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Além disso, a perspectiva do banco é de que a companhia pague dividend yield (rendimentos de dividendos) robustos nos próximos anos. Referente aos resultados deste ano, a estimativa dos analistas é de um dividend yield entre 7% e 8%.

“É importante lembrar que esse pagamento extraordinário não está relacionado aos últimos desinvestimentos anunciados pela empresa. De acordo com a política de dividendos, o lucro líquido reportado não é ajustado por impactos pontuais para cálculo do payout”, ressaltou o Itaú BBA, que também elogiou a distribuição de proventos extraordinários. 

Sobre o programa de recompra de ações, o banco destacou que a Copel conta com uma posição confortável de balanço e tem espaço para otimizar a estrutura de capital. 

Além da aquisição dos papéis para permanência em tesouraria, cancelamento ou alienação, também será possível usar como forma de remuneração por ações aos empregados. 

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*Com informações da Reuters

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