Acionistas da Isa CTEEP aprovam mudança de nome e empresa passa a se chamar Isa Energia; código das ações também será alterado
Com isso, os papéis TRPL3 (ordinária) e TRLP4 (preferencial) passam a se chamar ISAE3 (ordinária) e ISAE4 (preferencial)
O rebranding está na moda, seja ele para atualizar o posicionamento da marca ou mesmo facilitar a lembrança do nome. Seja como for, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista Isa Cteep (TRPL4) anunciou a mudança do nome e do ticker correspondente às ações da empresa de energia.
A partir do dia 18 de novembro, uma segunda-feira, a Isa Cteep passa a se chamar Isa Energia, segundo o comunicado enviado à CVM nesta quinta-feira (7) após assembleia com os acionistas.
Segundo a empresa, a mudança no nome se deve à expansão das operações para além das fronteiras paulistas e, consequentemente, a consolidação como gestora de concessões de companhias focadas na transição energética.
Além da mudança no nome, os códigos das ações também mudam a partir do dia 18 deste mês. Com isso, os papéis TRPL3 (ordinária) e TRLP4 (preferencial) passam a se chamar ISAE3 (ordinária) e ISAE4 (preferencial).
- Leia também: ‘Calcanhar de aquiles’ do Bradesco pode ser um dos pontos forte do balanço do Itaú, diz analista
Um raio-X na Isa Energia
A “nova” Isa é uma transmissora que realiza a gestão de um portfólio de 35 concessionárias em 18 estados do Brasil.
“A história da nossa companhia é marcada por uma evolução contínua. Nos últimos anos, conquistamos uma forte expansão nacional e desenvolvemos iniciativas de inovação pioneiras no setor elétrico brasileiro”, explica Rui Chammas, diretor-presidente da Isa Energia.
Leia Também
Boeing prevê prejuízo bilionário após ano de turbulências; entenda o que dificulta a decolagem da companhia
Após adiar balanço, AgroGalaxy (AGXY3) divulga prejuízo bilionário no 3T24 e ação cai forte na B3
Veja o balanço do terceiro trimestre de 2024 da Isa Energia:
Linha do Balanço | 3T24 | Variação (a/a%) |
Receita Líquida | R$ 1,18 bilhões | +8% |
Ebitda | R$ 958,8 milhões | +9,4% |
Lucro Líquido Regulatório | R$ 474,5 milhões | -9% |
Endividamento | R$ 9,5 bilhões | +20% |
De acordo com o analista da Empiricus, Ruy Hungria, parte da queda no lucro se deve a maiores despesas com depreciação, especialmente por conta da depreciação retroativa de projetos de reforços e melhorias energizados entre 2018 e 2022.
Também impactou o lucro o maior endividamento da empresa, que passou de R$ 7,9 bilhões no 3T23 para R$ 9,5 bilhões no 3T24, para fazer frente aos investimentos.
A companhia é responsável por cerca de 30% da energia elétrica transmitida no País e aproximadamente 95% no Estado de São Paulo.
Seu sistema elétrico é composto por mais de 31 mil km de circuitos (cerca de 28 mil em operação e 3,4 mil em construção), incluindo ativos próprios e controlados em conjunto, e 137 subestações próprias (129 em operação e oito em construção).
Vale destacar que o acionista controlador é a empresa colombiana Isa, que detém 35,82% do capital total. Outros 64,18% estão em circulação, dos quais 21,63% estão em posse da Eletrobras e 42,55% nas mãos de outros acionistas.
Investidores na dieta “low-carb”: Ações da Camil (CAML3) desabam 11% na B3 com balanço magro e derrocada de 69% do lucro líquido
O mau humor acompanha a divulgação de um resultado amargo no terceiro trimestre fiscal de 2024, com queda significativa nos indicadores de lucratividade
As ações do varejo que podem se salvar em 2025: BTG elege 5 papéis favoritos para investir na bolsa mesmo com juros altos
Para os analistas, ainda há varejistas que não apenas podem escapar do mau momento da B3 como também estão com preços atrativos para investir
BRF (BRFS3) estende contrato com o fundo imobiliário QAGR11 e vai pagar aluguéis mais altos; veja quanto os cotistas vão receber
O novo contrato da BRF (BRFS3) com o fundo imobiliário QAGR11 estende por mais dez anos a locação de dois imóveis em Minas Gerais e um em Goiás
CSN (CSNA3) fecha o ano com aquisição de 70% de uma das maiores operadoras logísticas do Brasil por mais de R$ 742 milhões
A operação já era esperada pelo mercado, já que a CSN (CSNA3) havia anunciado proposta vinculante de compra no início de dezembro
A energia ‘queridinha’ das big techs para alimentar a inteligência artificial é sustentável e eficiente, mas perigosa
Grandes nomes como Google, Meta, Microsoft e Amazon estão criando uma nova tendência na indústria
Novo queridinho da renda fixa? Investimento de pessoas físicas em FIDCs mais que dobra em 12 meses e chega a R$ 15,98 bilhões
Brasileiros ampliaram em 115,9% a aplicação nesses fundos entre outubro de 2023 e o mesmo mês deste ano
Que tal investir em empresas fechadas? Fundos de Investimento em Participações (FIPs) podem ser liberados para o público geral
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu, nesta segunda-feira (23), consulta pública sobre os fundos que investem em participações em empresas fechadas, geralmente pequenas e médias, com vistas a ampliar o acesso desses negócios ao mercado de capitais
Light (LIGT3) avança para a reta final da recuperação judicial e debenturistas poderão retomar negociações ainda em dezembro
Companhia de energia conclui processo de entrega de títulos e debêntures aos credores no Brasil e no exterior
Quando a ficha cai: Ibovespa reage a pacote fiscal, leilões de dólar e risco de paralisação do governo dos EUA
Pacote fiscal apresentado pelo governo deve encerrar seu trâmite pelo Congresso Nacional ainda nesta sexta-feira
CVM absolve Nelson Tanure no caso da Gafisa enquanto executivo é apontado como participante de outra negociação no varejo
No caso, a CVM também apontou irregularidades na fixação de preços distintos e na falta de clareza sobre os critérios utilizados para determinar estes valores
“Não somos só uma bolsa de renda variável”, diz Gilson Finkelsztain; CEO da B3 (B3SA3) diz o que vai ser da dona da bolsa em 2025 diante do nervosismo do mercado
CEO da B3 (B3SA3) diz não se preocupar, já que 80% do negócio está baseado em áreas que devem seguir crescendo
CEO da Tenda (TEND3) vê gatilho para ações alcançarem novo patamar de preço na bolsa em breve; papéis saltam 6% na B3 hoje
A avaliação de Rodrigo Osmo é que a companhia ainda hoje é penalizada pela frustração dos investidores com os resultados fracos ao longo de 2020 e 2021
Entenda porque a Minerva (BEEF3) cancelou as projeções para 2024 após registrar lucro de R$ 94,1 milhões no 3T24
Além disso, a relação dívida líquida/Ebitda ajustado nos últimos 12 meses saiu de 2,8x para 2,6x, em razão do pagamento antecipado em investimentos
Após cair 20%, fundo imobiliário HCTR11 sobe na bolsa com indicação de pagamento de dividendos pela gestora; entenda
O fundo imobiliário HCTR11 vem experimentando uma verdadeira queda livre na bolsa, acumulando uma desvalorização de quase 30% na última semana
Simpar (SIMH3) detalha acordo de aquisição da Automob por R$ 226 milhões e afirma que operação não afeta reorganização da empresa
O montante será pago em parcelas anuais iguais a partir de 31 de dezembro de 2025 até a mesma data de 2028
Na mira da privatização, Cemig (CMIG4) divulga plano de investimento bilionário para os próximos cinco anos
Segundo a companhia mineira de energia, a maior parte do montante anunciado será direcionada para o segmento de distribuição
Alupar (ALUP11) anuncia recompra de ações: o que isso significa para investidores da empresa de energia elétrica?
Programa de aquisição de units representa a 1,17% do capital social da empresa
Oi (OIBR3) mexe na diretoria em meio a processo de recuperação judicial; veja quem são os novos membros do conselho
O comunicado enviado à CVM também informa que os novos executivos devem nomear os novos presidente e vice-presidente do Conselho na primeira reunião do novo colegiado
STF rejeita recurso da Eletrobras (ELET3) contra indenização bilionária ao governo do Piauí pela privatização da distribuidora de energia Cepisa
O caso, que também envolve a União, foi julgado neste ano com uma “condenação solidária”, com a Eletrobras e o Estado responsabilizados de forma conjunta
Equatorial (EQTL3) conclui a venda da divisão SPE 7 para a Energia Brasil por R$ 840 milhões
O movimento faz parte da execução da estratégia do grupo Equatorial de reciclagem de capital, que busca a desalavancagem das operações