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A China vai com tudo pra cima Elon Musk: Xiaomi entra na briga do carro elétrico e vai vender este mês modelo que acelera mais que um Porsche

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Desde que Elon Musk disse que as fabricantes de carros elétricos chinesas iriam demolir a concorrência, a dor de cabeça do bilionário só aumentou. Primeiro foi o chefão da Ford Motor, Jim Farley, pedindo para que Wall Street esqueça a Tesla. Agora, uma empresa conhecida por aqui apenas pelos seus smartphones, surge como uma nova ameaça aos negócios do ricaço. 

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A Xiaomi anunciou nesta terça-feira (12) que lançaria formalmente o tão esperado carro elétrico em 28 de março.

A chinesa informou que o carro elétrico Speed Ultra 7 (SU7) “seria entregue assim que fosse lançado” e que a empresa estava abrindo lista de espera para 59 lojas em 29 cidades da China.

Os brasileiros, no entanto, vão demorar para dirigir um SU7. Embora a empresa tenha revelado o carro ao público internacional pela primeira vez no Mobile World Congress Barcelona, a Xiaomi deve levar de dois a três anos para vender o veículo no exterior.

A Xiaomi vem com tudo pra cima da Tesla

As vendas do carro elétrico da Xiaomi acontecem no momento em que uma guerra de preços se intensifica entre empresas como BYD e Tesla na China, o maior mercado automotivo do mundo.

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De olho nessa disputa, a Tesla reduziu o custo dos carros na China em milhares de dólares nos últimos meses, à medida que rivais locais também baixaram os preços.

E deve vir mais por aí. No lançamento do SU7 no ano passado, o presidente-executivo da Xiaomi, Lei Jun, disse que a empresa pretende se tornar uma das cinco maiores fabricantes de automóveis do mundo.

A gigante dos smartphones disse que investirá US$ 10 bilhões no negócio de veículos nos próximos dez anos.

Lei disse que o SU7 é uma tecnologia de “motor superelétrico” capaz de acelerar mais rápido do que alguns veículos elétricos Tesla e Porsche.

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Imagem: Divulgação/Xiaomi

Carro elétrico e celular juntos

Por enquanto a Xiaomi não vai oferecer um celular a quem comprar um de seus carros elétricos, mas a integração virá. 

A expectativa da chinesa é que o sistema operacional compartilhado do carro com seus telefones e outros dispositivos atraia as pessoas que já são clientes da marca. 

O SU7 será produzido pelo BAIC Group, em uma planta em Pequim que pode fabricar até 200 mil veículos por ano.

As ações da Xiaomi saltaram mais de 10% em Hong Kong após o anúncio de hoje.

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*Com informações da BBC e da CNBC

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