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A China passou por cima da Apple? Esses são os cinco problemas que a dona iPhone enfrenta agora

Apple

Fachada de uma loja da Apple

A Apple (AAPL; AAPL34) apresentou na quinta-feira (1) à noite resultados financeiros que superaram as estimativas — algo que não acontecia há muito tempo. Mas as ações da dona do Iphone reagiram mal no after market em Nova York e entram a sexta-feira (2) operando no vermelho. A mordida que a China deu na maçã é uma das responsáveis por esse efeito.

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A China já foi vista como o principal motor de crescimento da Apple, mas no ano passado, um consumidor mais cauteloso combinado com a concorrência intensa, em particular por parte de uma Huawei rejuvenescida, representou um desafio para a gigante para a fabricante do iPhone.

E, segundo os especialistas, em 2024, as coisas podem não melhorar para a maçã.

Então, quais desafios a Apple enfrenta na segunda maior economia do mundo? O Seu Dinheiro listou os cinco principais problemas que a empresa enfrenta no momento. 

Retorno da Huawei: um problema para o iPhone

A Huawei lançou no ano passado um smartphone chamado Mate 60, que tinha conectividade 5G, e surpreendeu o mundo. 

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Isso porque em 2019 e 2020, o governo dos EUA impôs à Huawei inúmeras sanções que a isolaram dos chips e da tecnologia necessários para o 5G — que é a Internet móvel da próxima geração que promete downloads super-rápidos.

As sanções, que também restringiram o acesso da Huawei ao software do Google, paralisaram efetivamente o negócio de telefonia móvel da gigante tecnológica chinesa.

Só que a Huawei foi realmente o único grande desafiante da Apple na China no mercado de ponta. Com o Mate 60, a gigante chinesa está vendo os primeiros sinais de um renascimento.

Prova disso é que, no quarto trimestre de 2023, a Huawei voltou à lista dos cinco maiores fabricantes de smartphones na China. 

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A Apple tem outras gigantes para derrubar

O problema fica ainda maior se pensarmos que a Huawei não é a única a desafiar a Apple. 

Outras marcas chinesas, da Xiaomi à Oppo, têm entrado lentamente no mercado com produtos de alto nível, mas a preços muito mais baixos quando comparados ao iPhone. 

O iPhone não é mais cool?

Durante muito tempo, a Apple foi vista como uma marca de luxo na China, com grande apelo entre o público mais jovem — e, ao que parece, essa percepção começa a mudar.

O fato de outras marcas estarem entregando aparelhos com mais qualidade e funções até superiores às do Iphone a um preço baixo ajudaram a Apple a perder o brilho e o apelo junto à geração Z. 

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Além disso, muitos concorrentes como a Samsung lançaram smartphones dobráveis, enquanto a Apple resiste a inovações como essa e perde espaço ao deixar der ser a primeiro a comercializar novos produtos. 

Muitos fabricantes de smartphones também estão falando sobre recursos de inteligência artificial em seus dispositivos, algo que a Apple ainda não fez.

A geopolítica também atrapalha a Apple

Tal como muitas empresas de tecnologia estrangeiras que operam na China, o espectro da geopolítica é uma pedra no sapato da Apple. 

As constantes suspeitas de espionagem e a rivalidade com os EUA levaram, por exemplo, o governo chinês a barrar o uso de iPhones na China. 

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A Bloomberg, por exemplo, informou no ano passado que a China estendeu uma proibição ordenando que funcionários de agências governamentais e empresas apoiadas pelo Estado parassem de levar iPhones e outros dispositivos para o trabalho.

Cautela no consumo e um 2024 difícil

A economia chinesa vem enfrentando vários desafios, desde colapsos do setor imobiliário até a fraca demanda dos consumidores — e eles poderão continuar em 2024. 

E é aí que a concorrência pode brilhar mais uma vez. Se a demanda continuar enfraquecida na China, as chances de modelos de celulares completos e mais baratos podem se tornar ainda mais atraentes, colocando a Apple em segundo plano como opção de compra. 

A Apple apresentou crescimento nas vendas em todas as regiões nos últimos três meses de 2023. A China foi a exceção, onde as vendas caíram quase 13% em relação ao mesmo período do ano passado. 

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*Com informações da CNBC

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