O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, testou positivo para covid-19, mas o diagnóstico não o impedirá de presidir os eventos do G20 desta semana no Brasil.
Embora a presença de Haddad no evento tenha ficado comprometida, o ministro passa bem e vai presidir remotamente as duas reuniões mais importantes de sua agenda no G20.
A participação de Haddad em outras agendas relacionadas ao evento será definida depois da realização de novos exames.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda, Haddad se sentiu indisposto no domingo e fez o teste que apontou infecção pela doença.
"A participação presencial nos compromissos do G20 ao longo da semana poderá ficar comprometida. No entanto, o ministro presidirá as reuniões previstas para os dias 28 e 29 de fevereiro de forma virtual, com as participações presenciais do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan", diz a nota.
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Secretário do Tesouro representará Haddad em coletiva sobre hedge cambial
Além de intensa agenda na primeira reunião em nível ministerial da Trilha de Finanças do G20 durante a presidência brasileira no grupo, Haddad também estava escalado para anunciar nesta segunda-feira o novo mecanismo de hedge cambial para instrumentos verdes.
Com isso, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, representará o ministro no evento, programado para começar às 11h.
A mesa técnica da coletiva também contará com a presença de Rafael Lima, especialista em Mercado e Finanças do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
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A reunião do G20
O combate à desigualdade global e as reformas em instituições financeiras multilaterais serão os principais destaques da primeira reunião ministerial da Trilha de Finanças do G20.
O G20 reúne as 20 maiores economias do planeta na atualidade.
O encontro, que integra a agenda da presidência brasileira do G20, ocorre nesta semana no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Além de Haddad, também representará o Brasil o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.
A Trilha de Finanças do G20 propõe o debate sobre o papel de políticas públicas no combate às desigualdades, em linha com as prioridades gerais do Brasil no G20.
A reunião ministerial também tratará de perspectivas globais sobre crescimento, emprego, inflação e estabilidade financeira.
Os debates têm como objetivo estimular melhores práticas para lidar com a dívida global crescente e financiar o desenvolvimento sustentável, além de discutir a taxação internacional e as perspectivas dos países sobre o setor financeiro.
*Com informações do Estadão Conteúdo e da Agência Brasil.