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Fundos imobiliários de escritórios ainda estão baratos — e o Itaú BBA revela os cinco FIIs favoritos

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Os fundos imobiliários de lajes corporativas vão encerrar mais um ano no ranking dos piores desempenhos do segmento – e os investidores vão precisar ter paciência para voltar a ver bons resultados. 

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Assim como em 2023, a rentabilidade do setor ficou abaixo do Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX). Enquanto a movimentação dos FIIs de escritórios foi de queda de 15,6%, o índice de referência caiu 8,9% durante o ano de 2024.

No semestre atual, segundo o Itaú BBA, o segmento ainda lida com um cenário semelhante ao dos seis meses anteriores, com uma abertura “expressiva” da curva de juros futuros, que vem dificultando maiores retornos dos investidores.

O banco também indica que o mau desempenho dos FIIs é explicado pelos patamares de alavancagem mais altos entre a categoria e portfólios carentes de imóveis de qualidade e bem localizados.

Apesar de indicar que os cotistas devem enfrentar um cenário “desanimador” no curto prazo, o Itaú BBA ressalta que os FIIs deste setor seguem descontados, representando uma oportunidade de ganho de capital no futuro.

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Considerando os fundos imobiliários que possuem exposição a ativos bons e bem localizados, a equipe do banco de investimento analisou 14 fundos de escritórios em um relatório setorial divulgado nesta terça-feira (10). 

Entre eles, apenas cinco conseguiram a recomendação de compra, enquanto nove têm indicação neutra. Confira:

Fundo ImobiliárioRecomendação
BRCR11Neutro
BROF11Neutro
GTWR11Neutro
HGRE11Neutro
JSRE11Neutro
KNRI11Compra
KORE11Neutro
PVBI11Compra
RBRP11Compra
RCRB11Neutro
SARE11Neutro
TEPP11Compra
TOPP11Compra
VINO11Neutro

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Adeus, HGPO11… Olá, TOPP11: O que mudou nas recomendações de FIIs do Itaú BBA?

No último semestre, o CSHG Prime Properties (HGPO11) chamou a atenção do banco. Apesar de não apresentar descontos, o Itaú BBA indicou a compra das cotas do FII.

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Contudo, na segunda edição de 2024, a instituição deu adeus ao HGPO11. O fundo foi substituído pelo RBR Top Offices (TOPP11). Segundo o banco, a alteração foi motivada pela venda dos ativos do portfólio.

Em outubro, o FII firmou um compromisso de compra e venda de toda a carteira para o RBR Top Offices, no valor de mais de R$ 618,2 milhões. A operação é referente a dois imóveis localizados no Jardim Europa, bairro nobre da cidade de São Paulo: os edifícios Metropolitan e Platinum.

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Além disso, dois FIIs que estavam em restrição voltam a integrar o ranking do Itaú BBA: Kinea Renda Imobiliária (KNRI)  e VBI Prime Properties (PVBI). De acordo com os analistas, estes  FIIs tiveram transações interessantes nos últimos anos que movimentaram o segmento de lajes corporativas. 

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Já o destaque entre as operações neste ano ficou por conta do KNRI11, com a aquisição de 57% da Torre Crystal no Rochaverá Corporate Towers, pelo valor de R$ 570,9 milhões.

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