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Wall Street em chamas faz peso no bitcoin (BTC) e criptomoeda cai a US$ 58 mil, com perdas de quase 13% em uma semana

bitcoin (BTC) em queda

O mau humor de Wall Street parece ter contaminado de vez o mercado de criptomoedas. O bitcoin (BTC) e os principais ativos digitais do planeta intensificaram as perdas e amanheceram outra vez no vermelho neste domingo (4). 

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Depois de arranhar a marca dos US$ 70 mil no início da última semana, o BTC entrou em ritmo de queda nos últimos dias — e agora é negociado abaixo da casa dos US$ 59 mil.

Por volta das 13h50, o criptoativo marcava uma queda de 2,84% nas últimas 24 horas, a US$ 58.981,65. Em uma semana, o recuo acumulado chegava a 12,90%.

Enquanto isso, o ethereum (ETH) caía 3,77% em um dia, negociado a US$ 2.817,24

no mesmo horário. A segunda criptomoeda mais negociada do mundo acumula uma baixa de 13,91% nos últimos sete dias.

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Confira o desempenho do bitcoin (BTC) e as outras nove maiores criptomoedas do mundo hoje:

PosiçãoNomeTickerPreço1h %24h %7d %
1BitcoinBTCUS$ 58.981,65-0,61%-2,84%-12,90%
2EthereumETHUS$ 2.817,24-1,00%-3,77%-13,91%
3TetherUSDTUS$ 0.9994+0,01%+0,01%-0,05%
4BNBBNBUS$ 501,85-0,78%-5,32%-13,64%
5SolanaSOLUS$ 135,05-1,52%-7,23%-26,86%
6USDCUSDCUS$ 1.000,00%+0,01%+0,01%
7XRPXRPUS$ 0,52920,00%-5,11%-12,36%
8DogecoinDOGEUS$ 0,1022-1,42%-6,20%-21,28%
9ToncoinTONUS$ 5,93-1,20%-0,65%-9,36%
10CardanoADAUS$ 0,3473-0,39%-2,52%-15,00%
*Fonte: CoinMarketCap às 13h50.

O que está por trás da queda das criptomoedas

Há algum tempo, o desempenho do mercado de criptomoedas mostra-se cada vez mais atrelado aos movimentos macroeconômicos — e, desta vez, foram justamente temores ligados ao cenário macro que fizeram sombra sobre o bitcoin (BTC).

Na última sexta-feira (2), os mercados financeiros globais vivenciaram uma verdadeira sangria, que levou a uma fuga intensa dos ativos de maior risco, como ações e criptomoedas.

Em Wall Street, os principais índices de ações fecharam em forte queda, com o S&P 500 no pior dia em quase dois anos e o dólar atingindo o patamar de R$ 5,79 na máxima do dia. 

Todo esse estrago no mercado foi provocado pelo relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) de julho.

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O indicador mostrou que a abertura de vagas nos EUA desacelerou mais do que o esperado, enquanto a taxa de emprego subiu para o maior nível desde outubro de 2021. 

Os dados fracos levaram muitos investidores a acreditar que talvez o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) devesse ter agido na última quarta-feira (31), quando manteve os juros no maior patamar em 23 anos. 

O temor é de que, com os juros tão altos — entre 5,25% e 5,50% ano — a economia dos EUA entre em recessão. 

*Com informações do Decrypt.

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